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Amor que acolhe: famílias abrem seus lares e corações para crianças em Ponta Grossa

Serviço de Acolhimento Familiar busca mais voluntários para oferecer lares temporários a crianças e adolescentes afastados de suas famílias de origem

Amor que acolhe: famílias abrem seus lares e corações para crianças em Ponta Grossa
(Foto: Henry Milléo/PMPG)
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COM ASSESSORIAS - "Difícil é começar. Hoje eu estou no meu 13º acolhido. Cada vez que penso em parar, meu coração diz para continuar." O relato emocionado de Josimara de Jesus resume o sentimento de quem descobre no acolhimento familiar uma missão de vida.

O medo do apego e da separação quase impediu Sônia Fiatkoski de se tornar família acolhedora. "Eu pensei: nunca mais vou querer devolver a criança, vou me apegar, vou sofrer. Mas e a criança? E a criança que precisa de uma família?", relembra. Em 2017, ela acolheu temporariamente um bebê de 10 meses afastado da família de origem por decisão judicial e viu o receio se transformar em amor incondicional.

Para Rejiane Zahaila, acolher é uma tradição de família. "Minha mãe já era família acolhedora", conta com orgulho. Mãe de três filhos, ela encontrou no acolhimento uma oportunidade de ensinar valores preciosos às novas gerações.

Preparação e acompanhamento

Antes de embarcarem nessa jornada repleta de alegrias e desafios, as famílias inscritas no Serviço de Acolhimento Familiar, executado pela Prefeitura por meio da Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa (FASPG), participam de encontros de capacitação. O último foi realizado no fim de novembro e contou com o relato de experiência de Daniela Schwab, que também é família acolhedora.

"A capacitação é um momento de relembrar o motivo pelo qual nos envolvemos nesta causa e explicar às novas famílias as alegrias e desafios do acolhimento, baixando expectativas romantizadas e aumentando o amor e a coragem", declara Daniela.

Uma alternativa mais humana

Considerado modalidade mais humanizada em comparação ao acolhimento institucional, o programa proporciona benefícios significativos para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. "O acolhimento familiar oferece algo que nenhuma instituição consegue proporcionar: vínculos afetivos genuínos, rotina doméstica e cuidados individualizados. É a diferença entre ter um teto sobre a cabeça e ter um lar", destaca Tatyana Belo, presidente da FASPG.

Apesar das vantagens comprovadas, o número de voluntários ainda é insuficiente para atender à demanda. Em Ponta Grossa, apenas oito famílias são consideradas aptas atualmente, e outras quatro estão em processo de capacitação. Em contrapartida, 74 crianças e adolescentes permanecem acolhidos em instituições, segundo dados da coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar, Adriane Kobilarz.

Recompensas que não têm preço

Mesmo diante dos desafios emocionais, as famílias que já abriram seus lares garantem que a experiência é transformadora. "A gente se apega, é como um filho pra gente. Não é fácil, mas não tem dinheiro que pague. Você vê a alegria no rostinho deles, é maravilhoso", comenta Sônia.

Emocionada, ela recorre a uma metáfora para explicar o papel das famílias acolhedoras: "A gente é como um guarda-chuva, acolhe na hora da tempestade, mas tem que entender que o sol precisa brilhar na vida deles também."

Como se tornar uma família acolhedora

Se você tem amor para compartilhar e quer fazer a diferença na vida de uma criança ou adolescente, o Serviço de Acolhimento Familiar de Ponta Grossa está de portas abertas. As inscrições para as capacitações ficam abertas durante todo o ano.

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