Um ano de pandemia: o que veio para ficar na Educação
COM ASSESSORIAS – Há um ano era impensável crianças da Educação Infantil participarem de aulas online ou aprenderem o alfabeto por meio da tela de um computador. Adolescentes também não imaginavam que o Ensino Médio seria a distância, longe dos amigos e sem as cerimônias de formatura tão esperadas. Mas assim foi o 2020 de muitos estudantes e alguns desses hábitos ainda continuarão presentes por algum tempo.
Na opinião da diretora do Colégio Marista Pio XII, Elisângela Martins, apesar de todos os desafios enfrentados, é preciso manter as boas práticas adotadas durante esse período. “As aulas online nos mostraram que algumas atividades realmente são possíveis dessa forma e que isso otimiza o tempo dos alunos e professores”, comenta. É o caso de momentos para tirar dúvidas, por exemplo, aulas extras e outras atividades complementares.
É claro que a presença de professores e colegas e o “olho no olho” não são substituídos pelo contato virtual, mas se fazer presente nas aulas remotas é algo que contribui para o aprendizado. “Práticas como deixar a câmera aberta durante a aula, participar ativamente de debates e discussões com colegas e utilizar outras ferramentas, como os chats, quizzes, entre outros, fazem a diferença tanto para alunos como para os professores”, reflete Elisângela.
Nesse ano que passou, muito se falou da aprendizagem dos alunos, mas também é válido reforçar que os professores tiveram que se adaptar rapidamente para compreender os alunos por outras maneiras que não apenas a visual. Captar diferentes sinais dos estudantes passou a fazer parte da rotina dos docentes, além da aproximação da família, que se tornou muito mais presente e ativa na educação dos filhos. “São mudanças que vieram para ficar em nosso dia a dia e que evoluíram de forma bastante rápida o cenário da educação”, conclui a diretora.