Correio dos Campos

Queimaduras por águas-vivas triplicam no litoral paranaense, diz Corpo de Bombeiros

De 20 de dezembro de 2019 a 13 de janeiro de 2020, foram 2,9 mil ocorrências. No mesmo período do ano passado foram 878 casos.
14 de janeiro de 2020 às 09:32
Foto: Divulgação/Sesa

O número de queimaduras por águas-vivas nas praias do litoral paranaense triplicou na temporada 2019/2020 em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com os registros do Corpo de Bombeiros.

Foram 2.938 casos de 20 de dezembro de 2019 a 13 de janeiro de 2020. No mesmo período da temporada 2018/2019 foram 878 ocorrências.

O número atual de ocorrências já representa mais do que o dobro de todos os casos da temporada passada.

Orientações

O Corpo de Bombeiros orienta que, em caso de contato com água-viva ou caravelas, o banhista deve limpar o local da queimadura com água do mar, sem esfregar.

Não se deve usar álcool e nem água doce sobre o ferimento. Para aliviar a ardência, de acordo com os bombeiros, pode-se aplicar vinagre.

Nos postos de guarda-vidas localizados nas praias do estado, os bombeiros disponibilizam vinagre para ser aplicado nestes casos, e os guarda-vidas estão treinados para auxiliar e orientar os banhistas a respeito do assunto.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ressalta que não se deve tocar em águas-vivas ou caravelas, mesmo que os animais pareçam estar mortos, na praia.

A Sesa ressalta que águas-vivas e caravelas não atacam, e que os acidentes são registrados quando os animais encostam nos banhistas e, por isso, liberam substâncias que, na pele, causam as queimaduras.

Fonte: G1