Correio dos Campos

Sábado é o Dia “D” da vacina contra o sarampo e a poliomielite

15 de agosto de 2018 às 11:19

IMPRENSA/Castro – No próximo sábado (18) todos os postos de saúde de Castro, incluindo os do interior, estarão abertos para receber crianças de um a cinco anos para tomarem as vacinas contra o sarampo e a poliomielite. Vão funcionar as unidades do Jardim Bela Vista, Bom Jesus, Vila Rosário, Cantagalo, Alvorada, Primavera, Jeová Ribeiro, Araucária, Morada do Sol, Prado Velho, Vila Rio Branco, Abapan, Socavão, Guararema e Tronco. O horário de atendimento será das 8 às 17 horas, sem interrupção para almoço.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo iniciou no último dia 6 e segue até 31 de agosto. Em Castro, as vacinas estão disponíveis em todas as unidades de saúde. Todas as crianças com idade entre um e cinco anos devem tomar as duas vacinas, independentemente da situação vacinal.

No dia 18 de agosto a Saúde estará disponibilizando também, outras vacinas para crianças que estiverem com a vacinação em atraso. A vacina contra o Sarampo também é dirigida a adultos até 49 anos que não tomaram a tríplice viral.

A campanha realizada pelo Ministério da Saúde, juntamente com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, têm como objetivo manter elevada cobertura vacinal contra a poliomielite nos municípios, visando evitar a reintrodução do vírus selvagem da poliomielite, bem como vacinar os menores de cinco anos de idade contra o sarampo e a rubéola, para manter o estado de eliminação dessas doenças no país.

Números

A secretária municipal de Saúde de Castro, Maria Lídia Kravutschke, destaca que o município deve imunizar 4.505 crianças de um a cinco anos e até o momento, 1126 crianças foram vacinadas contra o sarampo e 1120 contra a poliomielite, o que corresponde a 24,99% e 24,86% respectivamente do público alvo. “A procura está pequena. Queremos alertar os pais da importância de vacinar as crianças, pois estas doenças estão presentes em vários lugares do país e a situação é preocupante. Inclusive já tivemos óbito causado pelo sarampo. Colocamos toda a estrutura da secretaria à disposição da população para que nossas crianças sejam imunizadas”, alerta.

Doenças

O sarampo é uma doença infecciosa, viral, aguda, potencialmente grave e até mesmo fatal, de transmissão aérea (secreções de vias aéreas como tossir, espirrar, falar e respirar), extremamente contagiosa, com risco de complicações graves e até óbito. Os principais sinais e sintomas da doença são febre alta (acima de 38,5ºC), mal-estar, nariz escorrendo, olhos vermelhos, inflamados e irritados, e tosse.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade preservada, e ausência de reflexos no membro atingido.

A transmissão ocorre por contato direto de pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral ao falar, tossir ou espirrar.

Prevenção

Entre as medidas de prevenção para que o sarampo não e se espalhe estão:

  • Manter a carteira de vacinação atualizada;
  • Cuidados especiais cm a higiene para controlar o contágio e a evolução da doença;
  • Manter o paciente isolado por 7 dias do início dos sintomas (crianças com a doença não devem frequentar a escola e creches e trabalhadores devem ser afastados de suas atividades);
  • Evitar aglomerações ou locais pouco ventilados;
  • Cobria nariz e boca quando espirrar e tossir, utilizando lenço descartável ou a parte interna do braço, e jamais as mãos. Lavar com frequência o rosto e as mãos com água e sabão, principalmente após tossir ou espirrar;
  • Não compartilhar copos, talheres, maquiagens e alimentos.

 

Outra providência importante é estar em dia com a vacinação de rotina:

  • 1 a 29 anos: 2 (duas) doses da vacina sarampo, rubéola e caxumba;
  • 30 a 49 anos: 1 (uma) dose da vacina sarampo, rubéola e caxumba;
  • Viajantes independente da faixa etária, inclusive maiores de 50 anos e lactentes entre 6 e 11 meses de idade, sem comprovação de vacinação documentada e que se deslocam para áreas com circulação do vírus;
  • Profissionais de saúde devem ter 2 (duas) doses da vacina sarampo, rubéola e caxumba documentadas, independentemente da idade;
  • A vacina é contra indicada para gestantes, imunodeprimidos e crianças menores de 1 (um) ano.