Correio dos Campos

Edição única e protocolos de segurança: vestibular 2020 da UEPG tem mudanças por causa da pandemia; confira

Realizado anualmente em duas edições, vestibular será feito em apenas uma, com acúmulo das vagas; prova também foi adiada por causa da pandemia.
27 de abril de 2021 às 14:45
(Foto: UEPG/Divulgação)

Depois de ser adiado mais de uma vez por causa da pandemia do novo coronavírus, o Vestibular 2020 da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), nos Campos Gerais do Paraná, será realizado nos dias 2 e 3 de maio deste ano com mudanças.

Diferente de todos os outros anos, quando eram realizadas duas edições, este ano terá apenas uma edição da prova. Conforme o coordenador da Comissão Permanente de Seleção (CPS) da universidade, Edson Luis Marchinski, o vestibular único será realizado com a somatória de vagas da edição de verão e de inverno.

Para este ano, são ofertadas 1.415 vagas distribuídas em 39 cursos de graduação da instituição.

“Essa é a grande chance dos candidatos que conseguiram se inscrever de conseguir uma vaga na UEPG porque a concorrência ficou bem menor”, afirmou Edson.

Locais de prova

A pandemia também exigiu mudanças nos locais de prova para que os protocolos de combate à Covid-19 fossem respeitados. Para esta edição do vestibular, as provas serão realizadas em Ponta Grossa e outras 12 cidades do estado.

Em todos os locais, será respeitado um protocolo de segurança aprovado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa).

Para evitar aglomerações, o número de locais de prova aumentou para 41, sendo que em cada sala será permitida apenas 50% da ocupação máxima, com número limitado a 25 candidatos.

No total, o vestibular 2020 terá 9.646 candidatos, sendo que 20% são de outros estados do país, segundo a UEPG. Também serão cerca de 1.100 colaboradores atuando nos dias da prova.

Além das medidas específicas, também serão exigido o uso obrigatório de máscara durante toda a prova, distanciamento social e uso de álcool em gel. Na entrada dos locais de prova, será feita medição de temperatura.

Resiliência

Entre os quase 10 mil candidatos está Maria Clara Rivas. A vestibulanda não esperava tantas mudanças, mas afirmou que a situação deixa lições de resiliência.

“Não ter nenhum vestibular durante o ano inteiro frustra mesmo, mas a gente tem que aceitar, né?”, falou.

A jovem disse ainda que aproveitou o fim do ano para, inclusive, descansar e se preparar ainda melhor para a prova.

“Não adianta ficar nessa de ‘ai, mas por que’. Eu aceitei e descansei um pouco no fim de ano, e a gente tem que estudar para o vestibular que está quase chegando”, reforçou.

Fonte: G1