Correio dos Campos

25% das empresas dos setores de comércio e serviços do Paraná devem contratar temporários para o fim do ano, diz pesquisa

De acordo com pesquisa da Fecomércio-PR, empresários pretendem recompor equipes que ficaram mais enxutas durante a pandemia. Expectativa é que 82,5% destas empresas efetivem os trabalhadores na virada do ano.
6 de novembro de 2020 às 14:55
Setores que mais devem contratar são o comércio e o turismo, segundo Fecomércio. (Foto: Davi Pinheiro)

Uma em cara quatro empresas do setor do comércio e serviços do Paraná deve contratar trabalhadores temporários para atender a demanda do fim do ano, segundo uma pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio-PR) feita com empresários do setor.

A proporção de 25% de empresas com intensão de contratar temporários em 2020 é superior ao índice de 2019, quando 8,9% das empresas pretendiam reforçar as equipes para o final do ano.

De acordo com a Fecomércio, esse crescimento se deve ao fato de muitas empresas terem demitido funcionários durante a pandemia do novo coronavírus e, com a demanda da virada do ano, precisam de mais trabalhadores.

Turismo e comércio

É o que aconteceu na pousada do empresário Jefferson Taborda, em Morretes. Ele demitiu dois funcionários durante a pandemia, mas, agora com o aumento da demanda para o final do ano, contratou nove pessoas.

“Houve um aumento na procura de espaços abertos. E Morretes tem essa característica de turismo próximo da natureza, então precisamos de mais gente”, afirmou o dono do estabelecimento.

Segundo a pesquisa, a maior parte das vagas devem ser oferecidas no turismo e no varejo.

Uma das contratadas foi a Jéssica França, que ficou três meses desempregada. “Eu cheguei em um domingo, e na segunda-feira já me mandaram mensagem confirmando a contratação”, afirmou.

Efetivação

A sondagem com os empresários também apontou que a expectativa do setor é que 82,5% das empresas que contratarão temporários efetivem estes trabalhadores para 2021.

Em 2018 e 2019, as oportunidades de efetivação ficaram abaixo dos 70%.

Fonte: G1