Macacos não transmitem febre amarela, confirma especialista
Por Melissa Eichelbaun,
para o Correio dos Campos
A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa) confirmou o número de 32 macacos detectados com a febre amarela no Estado. Os dados revelam, principalmente, a região que o vírus está circulando, o que ajuda os órgãos de saúde para intensificar ações nesses locais.
O especialista da área de ecologia e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Fabiano Melo, alerta que os macacos não transmitem a doença. “Devemos esclarecer para a população que eles também são vítimas da doença. Eles são picados pelo mosquito transmissor e adoecem rapidamente e a maioria acaba morrendo”, explica. Melo destaca que a saúde dos animais é mais frágil, por isso quando eles adquirem a doença, a chance é mínima de sobrevivência.
“Eles acabam sinalizando as áreas que estão com o vírus, pois ficam doentes rapidamente e isso sinaliza que a doença está no local. Por isso queremos esclarecer, que eles não transmitem a febre amarela, mas são vítimas em potencial por viverem em áreas de mata”, afirma o especialista.
Melo acredita que o melhor método para frear o avanço da doença nas cidades é a vacinação, além disso, destaca que o vírus está principalmente nas áreas rurais e florestais, e por isso a população desses locais deve procurar as unidades de saúde e se vacinar.
Alerta
As pessoas que encontrarem macacos mortos ou feridos, devem avisar imediatamente o órgão de saúde da cidade, para que eles consigam identificar se o animal está com febre amarela ou não.