Correio dos Campos

Parque Histórico intensifica processo de digitalização de seu acervo fotográfico

30 de maio de 2017 às 18:23

A fotografia pode reproduzir cenas do cotidiano, retratar momentos em família, registrar festividades, mas para um museu a foto é um dos recursos utilizados na reconstituição da história. A Associação Parque Histórico de Carambeí (APHC) tem um cuidado especial para preservar o seu acervo iconográfico.

As ações da digitalização fazem parte do programa do Núcleo de História e Patrimônio que busca intensificar o processo de tratamento do seu acervo. O procedimento adotado pelos estagiários nesta tipologia do acervo é peculiar, pois as imagens necessitam de um cuidado específico.

Existe um procedimento padrão seguido pelos museus quando recebem doações de fotografias, o processo para integra-las ao acervo das instituições é fazer uma descrição analítica de cada imagem, separar por categoria, higienizar quando for necessário, digitalizar e armazenar. Leonardo Pugina, estagiário do Núcleo de História e Patrimônio da APHC, explica que na instituição a metodologia utilizada difere das demais instituições museais. “O Parque Histórico e a comunidade local tem uma relação de proximidade, uma ligação afetiva, muitas vezes os álbuns de família são emprestados para a instuição digitalizar e posteriormente são devolvidos ao proprietário. Nosso método de arquivar e alimentar o acervo iconográfico é diferente de outras instituições de memória, muitas vezes precisamos iniciar pela digitalização das imagens, pois temos que devolver as originais”.

Leonardo conta que o processo para digitalizar as fotos é demorado e leva em torno de quatro minutos para escanar cada uma das imagens. “Como na maioria das vezes as fotos originais não ficam no Parque nós precisamos digitalizar as fotografias com o máximo de resolução possível, pois é por meio da imagem digital que faremos uma cópia física e posteriormente daremos sequencia no processo metodológico de identificação e catalogação”.

As fotos digitalizada auxiliam no processo de pesquisas, destaca o estagiário da APHC Henrique Serra. “Ter um acervo iconográfico digital é importante para preservar os documentos originais e nos permite disponibiliza-lo para estudos e pesquisas”.