Parceria entre Sindicato e Contadores fortalece o setor de hotelaria e gastronomia
COM ASSESSORIAS – Sindicato Empresarial e contadores têm tudo a ver e é assim que o Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia dos Campos Gerais (SEHG) começa 2025 ao se aproximar dos escritórios de contabilidade e profissionais da área.
Um dos parceiros do SEHG é o contador Rafael Gomes. Para ele, somente haverá negociação justa, contribuindo para os interesses de ambos, empresas e empregados, se houver bom relacionamento entre as partes. “A importância disso reflete em melhores trabalhadores para os empreendimentos”.
Para Rafael, a representação sindical precisa ser vista de forma ampla: “Durante as discussões da reforma tributária que ocorreram no Congresso durante o ano passado, os sindicatos foram parte importante (…)”.
O profissional ressalta ainda o papel legal do Sindicato em relação à carga horária de trabalho, salário-base e ao associativismo: “Para que uma determinada categoria possua força em tantas questões (…) é importante a união, e o sindicato é uma das formas”, finaliza.
E é essa união que o Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia dos Campos Gerais busca, mostrando o papel do sindicato e como os contadores podem trabalhar em conjunto ao órgão. “Sabemos da importância desta aliança e de como o profissional pode ser a ponte entre nós e o empreendedor que, na correria do dia a dia, pode não entender determinada cláusula da CCT”, ressalta o presidente, Daniel Wagner.
Para o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), o trabalho do contador é fundamental para a saúde financeira de qualquer empresa ou pessoa. “Ele não apenas garante que as obrigações fiscais sejam cumpridas corretamente, mas também orienta sobre as melhores práticas para a gestão de recursos, evitando problemas futuros”.
Segundo ele, através de sua expertise, o contador proporciona segurança, organização e estratégias financeiras que podem fazer toda a diferença no sucesso e crescimento de um negócio. “É fundamental nesta seara além do bom relacionamento com nossos empresários, possamos contar também com nossos contadores para esclarecimentos e mediações entre as partes, sempre que necessário”.
Principais dúvidas do setor
Entre as principais dúvidas recebidas pelo sindicato estão o reajuste salarial retroativo e a contribuição assistencial, que, segundo o STF, deve ser paga por todas as empresas abrangidas pela entidade.
E é justamente a cobrança assistencial que tem gerado as maiores dúvidas entre os empreendedores: “Todas as empresas são impactadas pelas nossas decisões. Por isso, a contribuição é uma forma de as empresas da categoria [restaurantes, bares, hotéis e similares] ajudarem a manter financeiramente a estrutura do Sindicato Patronal e assim lembrá-las e mostrá-las que há um grupo de pessoas as representando e atuando por elas”, pontua Daniel.
Segundo a cláusula 45ª da Convenção Coletiva de Trabalho, a contribuição é de R$ 45 por empregado, sendo o valor mínimo de R$ 182 para empresas com até quatro colaboradores.
Em âmbito nacional, a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), iniciou campanha semelhante para sensibilizar o setor. “Estamos próximos ao período da contribuição sindical e dependendo da data base das convenções salariais acordadas com os sindicatos laborais de nossas categorias, que a partir das decisões do TST ratificadas pelo STF, nos dão a prerrogativa de propormos as contribuições assistenciais. Dentro deste cenário, respeitando os prazos de oposição, podemos cobrar das empresas de nossa base”, pontua o presidente Alexandre Sampaio.
A convenção coletiva de trabalho de Ponta Grossa, região de Adrianópolis e da região de Arapoti está disponível no site www.sehg.com.br/cct.