Correio dos Campos

Prefeitura define estratégias e intensifica combate à dengue

29 de janeiro de 2025 às 15:16
(Foto: Divulgação/PMPG)

COM ASSESSORIAS – Na última semana, a Prefeitura de Ponta Grossa reuniu representantes de diversos setores da gestão para fortalecer ainda mais o cronograma de ações e a conscientização contra a dengue no município. Além da prefeita Elizabeth Schmidt, o encontro contou com a presença de representantes da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e das secretarias de Educação, Meio Ambiente e Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Juntamente com as ações permanentes, a Prefeitura deve retomar, em fevereiro, os mutirões integrados para a eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti em todas as regiões de Ponta Grossa. Ao mesmo tempo, atividades de conscientização serão intensificadas na volta às aulas e somadas a uma ampla campanha de divulgação para a população em geral.

“O combate à dengue precisa ser um compromisso de todos e, por isso, o apoio de todas as secretarias é fundamental para que, juntos, possamos alcançar todas as regiões de Ponta Grossa”, destaca a prefeita Elizabeth Schmidt.

Durante o ano epidemiológico vigente, iniciado em julho de 2024, Ponta Grossa não registrou nenhuma morte pela doença. “Isso não significa que devemos relaxar nos cuidados. Pelo contrário, é preciso que todos façam sua parte para que continuemos com essa estatística positiva”, reforça Lilian Brandalise, presidente da FMS. Ao longo desta semana, equipes da Vigilância Sanitária, agentes de saúde e demais parceiros se reunirão para definir um cronograma de atividades para os mutirões nos bairros.

Focos ‘incomuns’

Um dos principais pontos de atenção nas atividades em campo será o alerta para focos ‘incomuns’ do mosquito Aedes aegypti. Além da água parada em pneus, garrafas, vasos, piscinas e entulhos, os agentes de endemias reforçam que já foram encontradas larvas do transmissor da dengue em locais como bandejas de ar-condicionado, lonas de cobertura, trilhos de box em banheiros ou janelas e até mesmo em sifões de pias onde há pequenos acúmulos de água parada.

“Isso não significa que a população possa descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas e lixo a céu aberto. O alerta é para que os cuidados com reservatórios de maior porte sejam redobrados, pois é neles que o mosquito encontra melhores condições para se desenvolver, do ovo à fase adulta. Esses grandes criadouros são responsáveis por quase 80% do total de mosquitos adultos”, explica Brandalise.