Correio dos Campos

Prefeitura oferece atendimento domiciliar a mais de 116 pacientes acamados no Município

16 de junho de 2022 às 19:05

COM ASSESSORIAS – Garantir o devido suporte para pacientes acamados no Município. Esse é o objetivo do Serviço de Atendimento Domiciliar da Prefeitura de Ponta Grossa, iniciativa que já contabilizou aproximadamente mil atendimentos prestados à população entre janeiro e maio deste ano. Composto por uma equipe multiprofissional especializada, o Serviço acompanha atualmente 116 pacientes que contam com a assistência de profissionais das áreas da fisioterapia, enfermagem, fonoaudiologia, nutrição, odontologia, psicologia e assistência social.

Entre as famílias assistidas pelo Município está a da artesã Flaviane Barbosa. Ela conta que a mãe, de 87 anos, foi vítima de um AVC e ficou acamada, sendo assistida atualmente pelo Serviço de Atendimento Domiciliar.

“Até então a gente estava meio à deriva, então foi esse serviço que deu condições de a gente cuidar dela com eficiência. Acho que o mais positivo é o atendimento domiciliar, eles vindo na tua casa. Eles entendem o que a gente está passando e tentam ajudar da melhor forma”, declara.

Para Rosa Clecir Glass, o cuidado prestado pelas equipes do Atendimento Domiciliar ao filho Carlos Leonardo tem sido feito de forma comprometida e ágil. “Elas [as enfermeiras] vêm toda a semana, fazem o estudo das escaras dele e nos propiciam todas as orientações necessárias. Estou muito feliz, muito satisfeita porque ele é muito bem atendido”, declara.

De acordo com a coordenadora do Serviço, Marina de Almeida, o objetivo da iniciativa é permitir aos pacientes a continuidade do tratamento hospitalar com qualidade, além de fornecer o devido acompanhamento profissional aos pacientes sem a necessidade de deslocamentos. “O principal objetivo do Serviço é atender o paciente da melhor maneira possível, tornando-o independente até alta para uma clínica de fisioterapia, ou alta nutricional e fonoaudióloga, bem como a recuperação de feridas”, explica.

Além da diminuição da necessidade de deslocamentos, Marina também elenca outros benefícios aos pacientes. “Entre os benefícios desse tipo de atendimento está a diminuição dos riscos de infecção em ambientes hospitalares, a humanização do atendimento no ambiente domiciliar, redução de complicações clínicas e reinternações desnecessárias e otimização do tempo de recuperação do paciente”, completa.

Como funciona?

De acordo com a Fundação Municipal de Saúde, a inclusão dos pacientes no Serviço de Atendimento Domiciliar é realizada através de indicação do médico e/ ou enfermeiro da unidade de saúde de referência. Os critérios de inclusão são pacientes acamados restritos ao leito ou dependentes de oxigenoterapia, pacientes em uso de alimentação enteral, dificuldade de deglutição (disfagia) e com escaras. Durante as visitas, os pacientes e acompanhantes são orientados e atendidos nas acomodações da própria residência. Entre as ações desenvolvidas pelas equipes estão a avaliação dos sinais vitais, trocas de sonda, curativos de úlceras de pressão, exercícios fisioterapêuticos, orientação sobre nutrição oral e enteral, cuidados com oxigenoterapia, cuidados e aspiração da traqueostomia, desmame da traqueostomia, administração de dieta, higiene e preservação da saúde bucal e acompanhamento psicológico.