Prefeitura mantem reunião semanal para discutir questões de vigilância em saúde
IMPRENSA/Ponta Grossa – Criada em janeiro de 2019, a ‘Sala de Situação’ trabalha em diversas frentes para combater, prevenir, investigar, orientar e acompanhar todas as situações que envolvem ações ligadas a vigilância em saúde. Os setores que participam estão dentro da Fundação Municipal de Saúde (FMS), mas também são chamados outros departamentos, dependendo do tema que será abordado. Atualmente, as discussões frequentes estão voltadas a coronavírus, dengue, sarampo, influenza e febre amarela.
“A sala iniciou com discussão sobre demandas relacionadas a dengue e posteriormente já incluímos a discussão sobre outras doenças e situações da rede de atendimento, hoje um dos assuntos abordados é do coronavírus. Poder reunir um grupo de trabalho com diversas visões e desdobramentos diferentes do mesmo assunto nos dá maior segurança na elaboração e execução de tarefas e ações. Ter este grupo reunido nos faz enxergar, elaborar e planejar as tomadas de decisão de maneira assertiva”, comenta o secretário adjunto de saúde, Dr. Rodrigo Manjabosco.
A Sala de Situação acontece todas as quartas-feiras, na FMS, a partir das 8h30. Os setores chaves que participam das reuniões, além da coordenação da Vigilância em Saúde e da gestão da FMS, são: Epidemiologia, Vigilância Sanitária, Imunização, Zoonoses, Atenção Primária. “Além destes citados, contamos com um representante da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), dos hospitais municipais, do laboratório central, representante da Atenção Secundária. Enfim, quando necessário também chamamos outros setores para participar, como há duas semanas atrás chamamos a Secretaria de Educação do Município e do Estado para discutir a questão da prevenção da dengue. Uma vez por mês a 3ª Regional de Saúde solicitou participação”, explica a coordenadora de vigilância epidemiológica, Caroliny Stocco.
Temas discutidos
Atualmente a Sala de Situação tem focado em discussões sobre dengue e coronavírus. “A reunião inicia com a atualização dos dados epidemiológicos, então eu acabo colocando aquilo que tem sido mais agravante ou mais relevante para o Município, até porque é em cima disso que a gente acaba discutindo muita coisa, levantando problemas, vendo questões que talvez não tinham sido pensadas e tentar alinhar para a gente não ter desdobramento futuro”, ressalta Caroliny.
A reunião da sala de situação não tem uma pauta pronta toda semana. “É claro que tem questões que a gente coloca como pauta obrigatória, porque sabe que precisa discutir aquele assunto naquele momento, mas de forma geral cada setor traz aquilo que acha que é importante, que é relevante ou o que realizou da última semana para cá”, completa Caroliny.
Pensando no futuro
A sala de situação também surgiu porque é necessário um setor que faça a consolidação dos dados produzidos por todos os setores da FMS. Isso já acontece em outros locais, mas a nível de Estado ainda. “Estamos plantando está semente. No entanto, precisamos de alguém ou equipe que fique responsável por isso, como já acontece em nível estadual. Estamos um passo à frente neste momento, por estar fazendo o trabalho no município”, destaca a coordenadora da Vigilância em Saúde, Priscila Alves.
Hoje a sala de situação ocorre na forma de reunião semanal, mas a FMS tem a perspectiva em ter uma equipe para trabalhar com análise e monitoramento de dados que os setores da saúde produzem, tendo como objetivo subsidiar as decisões da gestão e o planejamento das ações.
