Padre Wilton fala dos 25 anos de comunidade terapêutica
COM ASSESSORIAS – Um mistério de amor. É assim que padre Wilton Moraes Lopes define a criação da comunidade terapêutica que leva o seu nome e trata dependentes químicos, em uma chácara localizada no distrito de Uvaia. A casa de recuperação iniciou os trabalhos em 1989 e foi inaugurada oficialmente em 1993. Foi a primeira de Ponta Grossa e deu origem a diversas outras comunidades terapêuticas, em todo o Brasil. A Festa das Nações da Paróquia Santa Rita de Cássia inclui na programação de 2019 a comemoração dos 25 anos da comunidade terapêutica.
Para marcar o jubileu, todas as noites, antes dos shows, serão apresentados videos, com testemunhos de pessoas que estão vivendo a sobriedade, contando como foram resgatados pela Comunidade. Padre Wilton foi quem celebrou a missa desta segunda-feira (27), às 19h30, na festa. Para o fundador da Congregação da Copiosa Redenção e da comunidade terapêutica tudo nasceu de um ato de fé. “Não tínhamos nada: dinheiro, nada para construir. Foi construída uma pequena meia água de madeira. Inauguramos na pobreza e foram muitos gastos no começo. A Providência ajudou muito. Deus ajudou muito. Ajudava de maneira muito especial, visível. Era um projeto que Deus queria, então, nós tivemos mãos Dele”, afirmou padre Wilton, garantindo que foi o Espírito Santo que conduziu tudo..
Segundo padre Wilton, depois dos primeiros dez anos, a chácara cresceu no aspecto pedagógico, de metodologia, e, em espiritualidade. “O caminho das irmãs, que nasceu pela oração…Tudo isso foi fundamental: o carisma da oração, da ajuda de Deus, da ação de Deus na vida dos dependentes. Sem isso não teria existido a Copiosa. Deus é fiel e pede que nós sejamos fieis. Cuidem para que a obra não acabe!”, pediu o fundador. Padre Wilton lembra que, se houver fidelidade ao carisma e força, Deus dá a graça de fazer acontecer.