Correio dos Campos

Cadeia Pública de Ponta Grossa inaugura ala feminina

7 de julho de 2017 às 00:18
A Cadeia Pública Hildebrando de Souza (CPHS), em Ponta Grossa, agora conta com um novo espaço para abrigar mulheres encarceradas. O local tem capacidade para 66 detentas. Ponta Grossa, 06/07/2017. Foto: Divulgação Depen

A Cadeia Pública Hildebrando de Souza (CPHS), em Ponta Grossa, agora conta com um novo espaço para abrigar mulheres encarceradas. O local tem capacidade para 66 detentas.

A construção durou de cerca de um ano e meio e contou com recursos do Estado, Conselhos de Segurança e da Comunidade e também de empresários da cidade que doaram de materiais. Todo o projeto foi desenvolvido e supervisionado pelos setores de Engenharia da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp), Paraná Edificações e, ainda, com participação do curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Ponta Grossa.

A nova ala feminina fica em um prédio separado da edificação masculina da Cadeia Pública. Anteriormente, as mulheres ficavam em uma galeria improvisada ao lado de galerias masculinas.

O diretor do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), Luiz Alberto Cartaxo Moura, destacou a qualidade do novo espaço. “É um marco, um diferencial na história da Hildebrando de Souza, que passa a ser modelo no que diz respeito à execução penal do público feminino”, afirma o diretor.

“A nova ala nos permite atender essas mulheres com muito mais dignidade. O espaço ficou bem amplo e arejado, com alguns detalhes que para as mulheres fazem muita diferença e, ainda, nos permite o remanejamento da ala masculina. O espaço que antes era ocupado por mulheres, a partir de agora passa a abrigar homens”, explica o diretor da Cadeia Pública, Bruno José Prost.

QUALIDADE – A nova ala dispõe de banheiros e chuveiros individuais, espelho com lâmpada e bancada, cozinha, área de convivência, pátio de sol, espaço para visita íntima, além de uma sala de aula. O novo prédio ainda possui uma sala para observação, monitoramento por câmeras e duas celas de isolamento com solário individual.

As portas de acesso ao pátio e à sala de aula são automatizadas, sem contato das agentes penitenciárias com as detentas, o que garante maior segurança nas movimentações diárias.