Correio dos Campos

Sandrini diz que licitação do transporte universitário não será realizada

Administração alega que insegurança jurídica sobre o tema impede oferta de transporte gratuito a apenas uma parcela da comunidade.
18 de julho de 2018 às 07:35

REDAÇÃO/Correio dos Campos – O prefeito José Carlos Sandrini (PHS), recebeu em seu gabinete durante a manhã de ontem (17), como já havia anunciado na semana passada, representantes da Associação dos Estudantes de Piraí do Sul. Na pauta estava a possibilidade de retorno do transporte ofertado pelo município aos estudantes piraienses.

Acompanhado do secretário municipal de Negócios Jurídicos, Julio Fontoura, e dos vereadores Dalney Bueno e José Carlos dos Santos, Sandrini explicou que não existe previsão para abertura da licitação para contratação de empresa que forneça o transporte aos estudantes que estudam nas cidades de Arapoti, Jaguariaíva, Castro e Ponta Grossa.

De acordo com o prefeito, a suspensão do benefício, antes concedido a mais de 500 estudantes, surgiu depois de um apontamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, que julgou ilegal a oferta de transporte gratuito para apenas uma fatia da população.

Sem previsão – Segundo o presidente da AEPS, Betto Izidoro, a associação deixou o encontro sem qualquer proposta concreta do Executivo, como havia sido combinado na semana anterior.

“Eles nos pediram novamente toda a documentação dos associados para atualização, dizendo apenas que estudam uma forma legal de tentar solucionar a questão, sem, no entanto, apontar para nada concreto”.

“As aulas recomeçam nas próximas semanas e, infelizmente, sem o transporte, muitos dos associados, assim como acontecerá comigo, não terão condições de arcar com as despesas para estudarem”, disse Izidoro.

Saída – Conforme esclarecido pela administração na reunião, uma alternativa para o problema seria a criação de uma nova lei municipal, através da Secretaria Municipal de Emprego, Trabalho e Promoção Social, contemplando apenas alunos que comprovadamente não possuam condições de custear com o transporte. No entanto, diz a prefeitura, essa medida só poderá ser tomada depois que os estudos sobre a questão sejam concluídos.