Avó convence jovem suspeito de série de furtos a se entregar à polícia

Um jovem de 20 anos suspeito de uma série de furtos se entregou à polícia após ser convencido pela própria avó. O caso aconteceu na quarta-feira (25) em Sengés, nos Campos Gerais do Paraná.
As informações são do delegado Gabriel Munhoz, responsável pelo caso na Polícia Civil. Segundo ele, o investigado possui histórico criminal em delitos patrimoniais e é suspeito de uma série de furtos na localidade rural de Ouro Verde.
O caso mais recente foi em uma loja de roupas, arrombada na madrugada do dia 19 de outubro. Câmeras de segurança registraram o crime.
De acordo com o delegado, o suspeito morava com a avó.
Na quarta-feira (25) a polícia foi na residência cumprir mandado de prisão preventiva contra ele, mas o jovem pulou pela janela e fugiu em direção a um matagal e não foi encontrado.
“Depois, entramos em contato com a avó pelo WhatsApp e falamos para ela convencer ele a se entregar. Acabou dando certo, no fim da tarde combinamos um local e ela levou ele lá”, explica Munhoz.
O delegado afirma que o jovem será interrogado e depois transferido à Cadeia Pública de Jaguariaíva.
“A pena dos delitos, somados, pode ultrapassar 24 anos de prisão”, afirma Munhoz.
O nome do jovem não foi revelado. O g1 tenta identificar a defesa dele.
Jovem é suspeito de furtar a mesma loja três vezes
O delegado da Polícia Civil Gabriel Munhoz afirma que o jovem possui histórico criminal em delitos patrimoniais e é suspeito de uma série de furtos em Sengés, principalmente na localidade rural de Ouro Verde.
Uma loja de roupas, por exemplo, foi invadida três vezes somente neste ano – e em todas elas as câmeras de segurança registraram a ação do suspeito, diz o delegado.
“O prejuízo causado para a loja vítima é de, no mínimo, R$ 14 mil entre bens furtados, como relógios e roupas. Isso além do dano causado à estrutura do estabelecimento, onde o homem quebrou parte do forro e uma caixa d’ água, o que ocasionou a perda de diversas mercadorias que ficaram manchadas e inutilizadas”, afirma Munhoz.
Fonte: G1