Neto matou avós no Paraná após ter celular retirado por assistir vídeos impróprios
A Polícia Civil segue investigando a morte de dois idosos, em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná. O neto das vítimas, de 13 anos, foi apreendido após matar os avós porque foi proibido de mexer no celular. O crime aconteceu na última sexta-feira (27).
De acordo com o delegado Ricardo Moraes, da PCPR, o adolescente arrombou um baú e pegou a arma para atirar contra os avós.
“Foi apurado que ele ficou bravo com uma decisão dos avós de tomar o celular dele, pois estava acessando conteúdo inadequado para a idade dele. O adolescente está formalmente apreendido e à disposição da Justiça”, disse o delegado.
Além disso, o delegado revelou que a arma utilizada pelo neto para matar os avós era registrada e que ele arrombou um baú para pegá-la. A princípio, o revólver pertencia ao tio do garoto.
“Ele foi até o quarto onde o avô estava deitado e atirou nas costas do avô. Na sequência, ele avistou a avó e efetuou cinco tiros, que pegaram no peito e no braço”, explicou Moraes.
Neto mata avós: vítima lutou contra adolescente
Conforme o relato do delegado, mesmo baleado, o idoso conseguiu lutar contra o neto e tomar a arma de fogo do adolescente, que fugiu em direção ao mato. A vítima chegou a ser encaminhada para o hospital e a idosa morreu no local do crime.
Assim que a equipe de resgate chegou no endereço, foi confirmado o óbito da senhora e os primeiros atendimentos foram realizados no idoso. O avô declarou que o neto invadiu a residência, pegou uma arma que estava no local e efetuou diversos disparos contra as vítimas. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.
“As equipes deslocaram de imediato e constataram que uma senhora estava em óbito e seu esposo, também foi vítima de disparo de arma de fogo. Pelo que o senhor relatou, foi o neto que efetuou os disparos e se evadiu em região de mata”, comentou o sargento Betiatto, da Polícia Militar do Paraná, ao portal Conexão 24H.
Até a publicação desta matéria, não foram confirmadas as identidades das vítimas e do suspeito.
Fonte: RIC Mais
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