Correio dos Campos

Motorista faz festa julina para crianças dentro de ônibus do transporte escolar no Paraná: ‘Sorriso e alegria são compensadores’

Estudantes são de escolas públicas de São Mateus do Sul; professora afirmou que ideia surgiu para fugir da rotina e que alegria foi grande.
8 de julho de 2022 às 11:33
(Foto: Arquivo Pessoal/Leonilda Mayer)

Quitutes, bandeirinhas penduradas, muita música e alegria. Estes foram os elementos que compuseram a festa julina dos alunos do transporte escolar da motorista Leonilda Mayer, de São Mateus do Sul, na região central do Paraná, no último dia 4 de julho.

A paranaense de 40 anos decidiu organizar uma comemoração dentro do ônibus e contou com a ajuda dos familiares das crianças e adolescentes.

Foram cerca de 30 participantes de escolas públicas, com idades entre cinco e 16 anos.

“Um dia eles começaram a cantarolar. Fizeram a festa cantando, e aí perguntei o que achavam da ideia de fazer festa no ônibus. Eles adoraram, perguntaram se podia dançar, ter música, e ficaram muito empolgados”, contou.

E foi aí que a organização começou. Ela foi feita de forma rápida, em praticamente um dia, porque precisou ser antecipada para que todos os alunos estivessem presentes – uma das estudantes viajaria nesta sexta-feira (8), data inicialmente prevista para a festa.

Os pais ajudaram com o envio de bolos, paçocas e refrigerantes. A professora organizou um ponto de parada do ônibus para que o evento fosse realizado.

Na quarta, Leonilda passou buscar os estudantes – a maior parte deles crianças – e foi até o ponto de parada. A diversão durou cerca de uma hora.

“O carinho deles, naquele momento ali, o sorriso… eles diziam ‘motorista, tia, você é a melhor’. Essas palavras de carinho. Ver o sorriso e a alegria deles é compensador. É maravilhoso. Compensa os sacrifícios de todo dia, o que a gente passa no trânsito”, ressaltou.

Esta foi a primeira vez que isso aconteceu no transporte de Leonilda.

Para ela, foi uma forma também de tentar fugir da rotina que, às vezes, envolve “chamar atenção e pedir para controlar a bagunça”. Mas, segundo ela, a ideia pode ser estendida “quem sabe para o Dia das Crianças”.
Estrutura do ônibus foi usada de base para quitutes — Foto: Arquivo Pessoal/Leonilda Mayer

Fonte: G1