Correio dos Campos

Família pede ajuda para encontrar mulher desaparecida há 16 dias

Gesilaine Ventura de Lima sumiu depois que saiu de casa em Agudos do Sul, no início da manhã de 23 de dezembro
7 de janeiro de 2021 às 18:01
(Foto: Reprodução/RIC Record TV)

A família de Gesilaine Ventura de Lima, de 38 anos, está em busca de informações que possam ajudar a encontrá-la. Ela desapareceu no dia 23 de dezembro quando saiu para trabalhar em Agudos do Sul com destino a Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba.

De acordo com o marido, na noite de terça-feira (22), antes de sumir, Gesilaine não apresentou nenhum comportamento diferente e, inclusive, os dois estavam planejando a ceia de Natal.

“Ela falou que se pudesse ia vir mais cedo. Nós conversamos ainda porque compramos a metade do porco de um vizinho para fazer a ceia de Natal. Ela até deixou o cartão caso precisasse de dinheiro para ajudar a comprar o porco. Mas na quarta-feira, simplesmente, ela desapareceu”, contou Constantino Ivo.

Gesilaine fazia o mesmo percurso entre a casa e o trabalho todos os dias há cinco anos. Ela saía por volta das 5h20 e retornava aproximadamente às 20h. No entanto, na manhã do desaparecimento, nenhuma das câmera de segurança que ficam nos dois trajetos possíveis entre sua residência e a rodoviária registrou sua passagem. Nas imagens aparecem apenas veículos circulando pelo local.

Constantino explicou ainda que a esposa não chegou a embarcar no ônibus para Fazenda Rio Grande.

“A gente procurou o motorista do ônibus para ver se ela tinha embarcado, ela não embarcou. Ligamos na firma em que ela trabalha, ela não foi. A gente não tem uma pista, a gente não sabe se ela saiu no horário normal. A gente não tem o que fazer a não ser chorar ou clamar a Deus”, desabafou o companheiro da mulher há 23 anos.

Mãe de quatro filhos e avó de dois netos, a mulher nunca havia saído de casa sem avisar. Além de ela ter deixado todas as suas roupas no mesmo lugar e não ter levado nenhum cartão de banco, outro fator que preocupa e chama a atenção da família é que Gesilaine havia relatado ter sido seguida algumas semanas antes do desaparecimento.

“Algumas vezes, ela chegou a falar que tinha um carro perseguindo ela, outra vez uma moto. Mas só que ninguém foi atrás e ela não comentou mais”, lembrou a irmã Marisane de Lima.

Fonte: Ricmais