Família pede ajuda para encontrar mulher desaparecida há 16 dias

A família de Gesilaine Ventura de Lima, de 38 anos, está em busca de informações que possam ajudar a encontrá-la. Ela desapareceu no dia 23 de dezembro quando saiu para trabalhar em Agudos do Sul com destino a Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba.
De acordo com o marido, na noite de terça-feira (22), antes de sumir, Gesilaine não apresentou nenhum comportamento diferente e, inclusive, os dois estavam planejando a ceia de Natal.
“Ela falou que se pudesse ia vir mais cedo. Nós conversamos ainda porque compramos a metade do porco de um vizinho para fazer a ceia de Natal. Ela até deixou o cartão caso precisasse de dinheiro para ajudar a comprar o porco. Mas na quarta-feira, simplesmente, ela desapareceu”, contou Constantino Ivo.
Gesilaine fazia o mesmo percurso entre a casa e o trabalho todos os dias há cinco anos. Ela saía por volta das 5h20 e retornava aproximadamente às 20h. No entanto, na manhã do desaparecimento, nenhuma das câmera de segurança que ficam nos dois trajetos possíveis entre sua residência e a rodoviária registrou sua passagem. Nas imagens aparecem apenas veículos circulando pelo local.
Constantino explicou ainda que a esposa não chegou a embarcar no ônibus para Fazenda Rio Grande.
“A gente procurou o motorista do ônibus para ver se ela tinha embarcado, ela não embarcou. Ligamos na firma em que ela trabalha, ela não foi. A gente não tem uma pista, a gente não sabe se ela saiu no horário normal. A gente não tem o que fazer a não ser chorar ou clamar a Deus”, desabafou o companheiro da mulher há 23 anos.
Mãe de quatro filhos e avó de dois netos, a mulher nunca havia saído de casa sem avisar. Além de ela ter deixado todas as suas roupas no mesmo lugar e não ter levado nenhum cartão de banco, outro fator que preocupa e chama a atenção da família é que Gesilaine havia relatado ter sido seguida algumas semanas antes do desaparecimento.
“Algumas vezes, ela chegou a falar que tinha um carro perseguindo ela, outra vez uma moto. Mas só que ninguém foi atrás e ela não comentou mais”, lembrou a irmã Marisane de Lima.
Fonte: Ricmais