Suspeitos de torturarem e matarem mulheres no Paraná são presos

Três homens que integram um grupo criminoso foram presos por suspeita de tortura e homicídio contra três mulheres em Sengés, Noroeste do Paraná. Os crimes eram gravados em lives transmitidas nas redes sociais. Um adolescente ligado à facção também foi apreendido.
As prisões fazem parte da Operação “Terminus Est” da Policia Civil do Paraná (PCPR), chefiadas pelo delegado Isaías Machado.
Todos os suspeitos presos já foram fichados pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas. Os três irão responder pelos crimes de:
Organização criminosa para pratica de trafico de drogas;
Homicídio;
Tentativa de homicídio qualificado;
Tortura;
Homicídio qualificado consumado;
Ocultação de cadáver;
Uma das vítimas é Eunice Fernandes de Oliveira, de 33 anos. A mulher foi torturada até a morte, teve o corpo queimado e jogado em uma cova rasa em Sengés.
Eunice estava desaparecida desde o dia 7 de janeiro e o corpo da vítima apresentava sinais de tortura, bem como as mãos arrancadas.
A PCPR apurou que Eunice teria sido acusada de furto na região e submetida a uma espécie de ‘Tribunal do Crime’, em que foi ‘condenada’ à morte.
A vítima foi agredida com golpes de madeira até a morte, com as agressões tendo sido transmitidas por lives a outros criminosos da região.
O corpo de Eunice foi localizado após chuvas na região terem espalhado partes da vítima. Um morador de Sengés acionou a polícia no dia 6 de fevereiro e exames posteriores confirmaram a identidade da mulher.
As investigações da PCPR apontam que os suspeitos teriam torturado uma outra mulher, de 38 anos, dez dias antes da morte de Eunice.
Essa vítima teria sido acusada de ‘traição’ pelos suspeitos e também foi julgada pelo ‘Tribunal do Crime’.
Ela recebeu a mesma sentença de Eunice e foi agredida com golpes de madeira, transmitidos em live.
Mas os suspeitos acharam que a mulher estava morta e ela conseguiu fugir do local, tendo se arrastado por diversos metros até ser socorrida.
A vítima chegou a ficar 15 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, em Ponta Grossa, e conseguiu sobreviver.
Atualmente a mulher apresenta complicações de saúde, como limitações para se locomover, devido a tortura sofrida.
A PCPR ainda investiga o paradeiro de uma terceira vítima do ‘Tribunal do Crime’, que se encontra desaparecida.
Fonte: RIC Mais
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