Correio dos Campos

Oito alunos passam mal por suspeita de intoxicação alimentar após jantar servido em colégio de Londrina

Estudantes foram medicados em UPA e liberados na sequência. Secretaria de Estado de Educação diz que produtos não estavam vencidos
4 de outubro de 2024 às 16:00
(Foto: Reprodução/RPC)

Oito alunos da Educação Profissional do Colégio de Aplicação José Aluísio Aragão, na região central de Londrina, norte do Paraná, precisaram de atendimento médico na noite desta quinta-feira (3) por causa de uma suspeita de intoxicação alimentar.

Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seed), eles passaram mal depois do jantar, servido pouco antes do início das aulas do período noturno.

Em nota, a secretaria disse que os estudantes “relataram desconforto e apresentaram sintomas gástricos”.

A direção do colégio chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que encaminhou os alunos para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) cidade.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Londrina informou que o grupo foi medicado e liberado em seguida.

Alimentos foram recolhidos

Após o episódio, servidores do Núcleo Regional de Educação de Londrina (NRE) foram até o colégio, conversaram com a equipe de alimentação escolar e fiscalizaram a despensa.

De acordo com a Seed, não foram encontradas irregularidades sobre os prazos de validade ou armazenamento dos produtos.

Amostras dos alimentos do cardápio desta quinta foram encaminhadas à Universidade Estadual de Londrina (UEL) para análises. A Vigilância Sanitária vai investigar o caso.

Segundo caso nesta semana

Na última segunda-feira (30), o mesmo problema aconteceu no Colégio Estadual Cívico-Militar Newton Guimarães, também em Londrina.

A Secretaria de Educação informou que alunos “apresentaram sintomas gástricos” e a direção da escola enviou um questionário aos pais para apurar se a causa teria sido a merenda.

O levantamento concluiu que boa parte dos estudantes havia comido macarrão, refeição servida no dia, mas que não houve “qualquer irregularidade relacionada à data de fabricação ou armazenamento”.

A situação também é apurada pela Vigilância Sanitária.

Fonte: g1