Correio dos Campos

“Um estado como o Paraná, referência no Brasil, não pode ser anônimo no Senado”, afirma Aline Sleutjes

29 de agosto de 2022 às 14:44
(Foto: Divulgação)

COM ASSESSORIAS – A deputada federal e candidata ao Senado pelo Paraná, Aline Sleutjes, participou de entrevista na manhã desta segunda-feira (29) com a Rádio Estúdio 92,3 FM, de Cascavel. Entre o resgate de suas conquistas e reforço de seus posicionamentos, ela falou sobre os motivos que a levaram a entrar no pleito e suas impressões sobre o cenário político atual.

A conversa teve início com um tema familiar para a candidata: agronegócio. “Além de alimentarmos o Brasil, alimentamos um bilhão de pessoas em 170 países. Sou defensora do agro, de Castro, terra do leite, do estado que é referência em produtividade nacional, orgulhosa de ter sido a 1ª mulher da história do Brasil a presidir a Comissão de Agricultura”.

Escolha pelo Senado

A mudança na trajetória política também foi um dos assuntos debatidos durante a entrevista. Aline relembrou sua história, classificando-a como “de superação”. “Nossa cidade falava que nunca elegeríamos um deputado federal, rompi essa barreira; Campos Gerais nunca tinha elegido uma mulher deputada federal, rompemos essa barreira; o Brasil nunca tinha conseguido ter uma presidente da Comissão de Agricultura mulher, rompemos essa barreira também. E agora vem esse desafio, conseguir fazer com que o Senado fique mais próximo do povo paranaense”, afirma. Ela recorda que em seu mandato como deputada foi possível destinar R$ 220 milhões para o Paraná – Cascavel especificamente foi beneficiada com mais de R$ 1,2 milhão em emendas, que foram destinadas para obras de pavimentação, aquisição de motocicletas para a Polícia Militar e recursos de custeio de atenção especializada para atender o Hospital do Câncer.

Sobre as prioridades de sua gestão, a candidata afirmou que “um estado que é referência no Brasil não pode ser anônimo no Senado. Temos grandes projetos, grandes expectativas de poder fazer uma administração que ajude o nosso estado e o Brasil. Trabalhar fortemente nas pautas prioritárias, tirar projetos que estão lá há mais de 5, 10, 15 anos por falta de interesse, vontade e coragem muitas vezes. Tenho certeza que com as características que tenho, de ser uma mulher guerreira, trabalhadora, que não tem medo de desafios, que encara os desafios de frente e luta para ter a solução, nosso Senado será muito melhor”, pondera.

Para ela, é necessário reaproximar o Senado do povo: “O Senado, até por culpa dos próprios senadores, se distanciou tanto da população que ela não consegue entender qual é a função. Estou nessa missão para poder mostrar à população paranaense que o senador pode estar próximo sim. Ele deve estar junto dos anseios e desejos da população. Estou trabalhando para mostrar o que eu fiz para as pessoas que ainda não conhecem meu trabalho. Uma deputada atuante, que cuidou do Paraná, que fez tudo que pode nesse período, trabalhou de domingo a domingo, deixou sua vida, família, filhos para cuidar de um estado que precisava urgentemente do um olhar de mulher, mãe, de cuidado e zelo. Tenho certeza que como senadora poderei ser ainda melhor”.

Pesquisas

Aline foi questionada também sobre os levantamentos de intenção de votos. “Acredito que hoje a pesquisa ao Senado é um faz de conta porque ela só avalia a popularidade. Álvaro Dias tem mais tempo de serviço político do que a minha idade. O Moro pela situação de que, bem ou mal, fazendo besteira ou não, aparecia nas grandes redes de comunicação, então popularmente ele é conhecido. O que nós temos que levar em consideração é que geralmente o último voto que a população pensa e resolve é do Senado”, afirma. Ela complementa afirmando que há possibilidade de um resultado diferente do apontado em pesquisas. “A gente viu isso nas pesquisas do presidente Jair Bolsonaro na eleição passada, em que ele aparecia com 3% e hoje é presidente e candidato para reeleição. Vimos isso em Roraima, onde meu amigo Denarium não aparecia nas pesquisas e hoje é governador e também tenta a reeleição. E nós vimos também para deputada federal Aline Sleutjes, que ninguém sabia, não aparecia em pesquisa alguma e hoje é uma das principais deputadas do país, sempre entre os 30 melhores do ranking. Pesquisa é dia 2 de outubro, lá na urna, que o povo diz o que ele quer”, conclui.

Atuação da mídia

Conhecida por seu apoio ao presidente Bolsonaro, Aline manteve sua fidelidade ao falar sobre o comportamento das grandes redes de comunicação quando se trata de eventos envolvendo o atual governante. “A gente não tem visto muito debate. As grandes redes estão trazendo aos candidatos um tribunal de inquisição. Quando se fala em trazer as decisões e o que quer fazer, nós temos visto mais agressões. O presidente Jair Bolsonaro tem sofrido durante seu mandato uma perseguição cruel por boa parte das redes de comunicação nacionais. Isso é muito ruim porque o povo deixou de saber a verdade sobre um mandato rico, que fez a diferença, mudou a realidade e que fez o que nós desejávamos, a moralização da política do nosso país”, classifica a deputada.

Para ela, é necessária atenção do povo. “Precisamos pensar no país que nós queremos para os nossos filhos e netos, avaliar que tipo de sociedade queremos construir, o que queremos deixar para as futuras gerações. Vejo tanta gente falando besteira de que na época de fulano era assim. Meu amigo, que sociedade você quer para o seu filho? Uma que legaliza o aborto e as drogas, que acha que roubar e corrupção é algo normal?”, afirma.

Em suas considerações finais, Aline falou sobre renovação do Senado. “Temos uma necessidade de mudança. Peço ao povo paranaense que avalie todos os candidatos, vejam suas histórias, o que fizeram, com o que contribuíram para o nosso estado. Analise quem conhece todas as regiões e já atuou nelas, quem é paranaense, nasceu aqui, vive e luta por esse estado. Tenho certeza que nessa avaliação nós vamos chegar a um nome em comum: Aline Sleutjes”, finaliza.