Correio dos Campos

“O ministério está produzindo uma vacina com qualidade, garantia e eficiência”, afirma Aline Sleutjes sobre vacina Versamune do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

29 de março de 2021 às 15:54
(Foto: Divulgação)

COM ASSESSORIAS – A deputada federal Aline Sleutjes-PR, comentou na noite desta sexta-feira, 26 de março, em live com o ministro Marcos Pontes, titular da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovações, sobre a vacina Versamune, que está sendo desenvolvida pelo ministério.

“O ministério está trabalhando com muita dedicação e comprometimento para que a população não possa sofrer qualquer tipo de risco. Daqui para frente teremos um excelente potencial tecnológico, não dependendo mais de outros países para garantir tratamento e vacina, não só para a Covid-19, mas para outras possíveis doenças”, destacou a parlamentar.

Segundo o cronograma do ministério, a vacina Versamune estará pronta para a distribuição no primeiro semestre de 2022. A deputada Aline comentou sobre esse tempo. “O povo tem pressa, mas temos que entender que a vacina mais rápida do Brasil demorou cerca de 6 anos para ser liberada e a mais lenta 12 anos. Se essa vacina já estará disponível para a população em menos de 2 anos, então o processo será muito rápido e o principal, eficiente e sem risco”, disse.

O imunizante está sendo desenvolvido pelo pesquisador Célio Lopes Silva, professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, em parceria com as empresas Farmacore Biotecnologia e PDS Biotechnology Corporation.

Segundo o ministro Marcos Pontes, a fabricação nacional de um imunizante contra o coronavírus é estratégico. “Primeiro, porque existem mutações de vírus, então tendo o controle completo da produção da vacina, domínio dos insumos e produção nacional, podemos adaptar isso com a nossa tecnologia para outras vacinas que forem necessárias, além da qualidade, do menor custo e rapidez, garantindo a soberania nacional”, afirmou.

A solicitação, que foi apresentada na última quinta (25) pelo grupo, foi para que os pesquisadores envolvidos no desenvolvimento do imunizante possam dar andamento às fases 1 e 2 dos testes clínicos, que envolve os testes em humanos.

Nessa primeira fase, será feito em um grupo menor, depois para 20 mil pessoas, na sequência serão realizadas as avaliações e em seguida a autorização ou não da vacina, para que haja a distribuição do imunizante em massa.