Correio dos Campos

AMCG inicia negociação para compra de vacinas

12 de março de 2021 às 15:47
(Foto: Divulgação)

COM ASSESSORIAS – Dois dias após a sanção presidencial que facilita a compra de vacinas pela União, governos estaduais e municipais, e iniciativa privada, a Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) anuncia que já deu início às negociações para garantir a imunização de sua população contra a covid-19. As tratativas estão sendo feitas pelo presidente da entidade e prefeito de Castro, Moacyr Fadel junto a empresa C3 Heath para a aquisição de vacinas. “Com a sanção temos que nos adiantar para garantir as doses necessárias, já que a concorrência será altíssima”, explica Fadel.

Junto com a Associação do Sudoeste do Paraná (Amsulpar), a AMCG deve solicitar um mínimo de 500 mil doses à C3 Health. Em pesquisa inicial realizada entre os prefeitos, a região dos Campos Gerais deve adquirir cerca de 300 mil doses, imunizando assim 150 mil pessoas. Os pedidos devem ser feitos nos próximos dias. “A empresa fica responsável pela compra e logística e só autorizamos o pagamento das doses após liberação da Anvisa”, detalha o presidente da AMCG, adiantando que os municípios devem pagar de U$ 10 a U$ 12 dólares por dose de vacina.

Para garantir a legalidade do processo, a AMCG vai envolver o Ministério Público nas negociações. “É tudo muito novo e os prefeitos estão receosos”, esclarece Fadel. Além das negociações para as aquisições, a Associação está avaliando os trâmites quanto aos recursos que poderão ser utilizados. “Estamos verificando todas as possibilidades legais”, antecipa.

Consórcio

Além da negociação com a C3 Health, os municípios da AMCG oficializaram interesse em participar de um Consórcio Público criado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para a compra de vacinas para o enfrentamento à pandemia da covid-19. Pelo Consórcio, as vacinas somente serão adquiridas no caso de o Plano Nacional de Imunização não dar conta de suprir toda a população. “Estamos vivenciando uma situação que exige medidas urgentes. Vidas dependem de atitudes. E estamos nos esforçando ao máximo para evitar um colapso ainda maior da saúde”, finaliza o presidente da Associação.