Chegada do verão alerta para a incidência de doenças na região íntima
COM ASSESSORIAS – Infecção urinária não é um problema novo, muito menos raro, ao contrário, atinge milhares de brasileiros todos os anos e, durante o verão, devido às altas temperaturas, o número de pessoas, principalmente mulheres, acometidos pela infecção, aumenta.
O quadro acontece quando o sistema urinário está com maior concentração de bactérias que desregulam o funcionamento e causam dores, sangramentos e dependendo do grau, problemas renais. O diagnóstico normalmente envolve dor pélvica e ardência ao urinar. Algumas pessoas apresentam febres e sangue na urina.
As mulheres têm maior propensão à infecção urinária por ter a uretra menor e mais próxima do ânus, uma região com grande proliferação de bactérias. “Durante o verão a incidência aumenta devido ao ressecamento íntimo pelo suor, além da falta de hidratação e consequente limpeza do sistema urinário”, explica Adriana Lopes, ginecologista e obstetra com mais de 25 anos de experiência e uma das profissionais brasileiras que atuam com ênfase em estática íntima feminina. Além disso, o verão também está associado às férias e a mudança dos hábitos alimentares, de exercícios e de sono, “a quebra da rotina contribui para a baixa do sistema imunológico e maior propensão de doenças”, completa.
Outro problema conhecido das mulheres, e que nos meses de verão é mais comum, é a candidíase, que é a proliferação do fungo cândida na região íntima, causando coceira excessiva, dores e dificuldades de urinar. Adriana explica que a utilização de roupas molhadas e/ou muito apertadas por diversas horas, a baixa do sistema imunológico e o uso constante de alguns medicamentos e antibióticos podem causar a candidíase. “No verão, é muito importante ficarmos atentos para o nosso corpo e nossa saúde. As altas temperaturas podem trazer problemas de saúde que poderiam ser facilmente evitados com a ingestão correta de água, protetor solar e a dose certa da combinação mar, sol e areia”.
Importante lembrar que caso apresente alguns dos sintomas descritos, o primeiro passo é ir ao médico para acompanhamento profissional.
