Correio dos Campos

Fisioterapia pélvica deve ser consulta de rotina

A Fisioterapia Pélvica trata diversos problemas da saúde íntima e de sexualidade
28 de junho de 2022 às 14:31

COM ASSESSORIAS – Ir ao dentista a cada 6 meses, fazer exames de rotina pelo menos 1 vez ao ano, isso é comum no dia a dia de muitos brasileiros, entretanto, um outro tipo de check-up deve ser semestral: A análise da saúde pélvica.
A pelve é a estrutura que dá sustentação ao corpo, preservando órgãos encontrados na cavidade interior, além de ser a região onde os músculos do assoalho pélvico e membros inferiores se estabilizam. Atua também no equilíbrio do peso corporal em relação aos membros inferiores.

Analisar toda essa estrutura auxilia na manutenção da saúde em geral e mantém a pessoa harmonizada em todos os sentidos.

Drª Priscila Martins Calil, especialista em fisioterapia pélvica, enfatiza sobre a necessidade de conhecer a região do corpo e exercitá-la. “As pessoas acabam procurando a fisioterapia pélvica quando já estão com problemas porque elas têm o desconhecimento de que os problemas pélvicos podem ser prevenidos”, comenta.

Hoje, o fisioterapeuta é um profissional de primeiro contato e por isso, não é necessário procurar um médico para encaminhamento. “Mesmo antes de se ter algum tipo de problema nessa região corporal, ou em qualquer outra área da saúde, o paciente pode vir diretamente à fisioterapia”, enfatiza.

Apesar das dores na barriga e ato sexual, disfunção erétil e até mesmo escape urinário, causados pelo enfraquecimento do assoalho pélvico, o diagnóstico do problema não é encontrado em exames laboratoriais ou de imagem por se tratar de ordem funcional, cabendo ao fisioterapeuta identificar e tratar o problema.

E o desconhecimento faz com quem milhares de brasileiros convivam com isso para o resto da vida. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, mais de 50% dos brasileiros e brasileiras sofrem com a incontinência urinária, causada pelo assoalho pélvico disfuncional.

Drª Priscila enfatiza que o desconhecimento e formas de tratamento estão ligados ao tabu e falta de política de saúde pública. “Isso gera nas pessoas a falta de consciência da prevenção e não somente de tratamento de sintomas. Hoje, a nossa medicina, os profissionais de saúde em geral, se especializaram em tratar sintomas, por isso que muitas vezes o paciente têm recidiva do seu quadro patológico”, enfatiza.

E se prevenir é uma necessidade, colocar a fisioterapia pélvica no calendário é uma obrigação. “O período ideal de consulta, para qualquer profissional de saúde, é de 6 em 6 meses. Ainda temos a consciência de ir ao médico ou fazer exames de rotina anualmente e tem pessoas que passam 2 ou 3 anos sem exames e isso também é ideia equivocada”, enfatiza.

Segundo Priscila, a fisioterapia pélvica tem uma amplitude extremamente grande, “numa consulta o paciente é analisado de uma forma integral”, finaliza.

Pacientes interessados em uma consulta podem agendar seu horário na Clínica Perfecto de Ponta Grossa, Curitiba e Balneário Camboriú.