Suspeito de matar servidora pública encontrada em córrego é preso
Um homem suspeito de matar a servidora municipal Ramiciely Carlessi, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, em fevereiro de 2020, foi preso preventivamente nesta quarta-feira (2). Segundo a Polícia Civil, ele foi encontrado em casa e não resistiu a prisão.
A ex-servidora municipal Ramiciely Carlessi Jacinto tinha 43 anos e foi encontrada morta com ferimentos no rosto em um córrego. Laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou na época que Ramiciely morreu depois ser afogada.
A vítima era filha da ex-prefeita de Santa Terezinha de Itaipu, Ana Carlessi, e trabalhou por quase 20 anos como funcionária pública. Ramiciely tinha uma filha de 17 anos.
Um ano e quatro meses depois do crime, a Polícia Civil afirmou que tem provas consistentes que comprovam que o suspeito matou a vítima e depois roubou o carro dela. Por este motivo, ele foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná por latrocínio consumado, que é roubo seguido de morte.
A delegada Iane Cardoso afirma que, ao longo das investigações, uma testemunha confirmou que o suspeito confessou o crime para ela e ele ainda foi visto com o carro da vítima na madrugada do crime na casa de uma garota.
“Ele nega que tenha cometido o crime, mas confirmou que estava com o carro da vítima. Disse que comprou o veículo de uma pessoa por R$ 3 mil quando estava em um bar. Porém, ele não identificou quem era essa pessoa. Mesmo assim fizemos diligências na tentativa de identificar esse homem, mas não localizamos e nenhuma testemunha foi encontrada para confirmar a versão dele”, explicou.
Pela investigações, a Polícia Civil concluiu que o suspeito escolheu a vítima de forma aleatória. Depois de ser parada pelo investigado, a vítima foi agredida no interior do veículo e levada até o local onde o corpo foi encontrado.
Após cometer o crime, ainda segundo a Polícia Civil, o homem circulou com o carro da vítima por Foz do Iguaçu, abordou uma garota na rua e foi até a casa dela.
Se condenado, o suspeito pode pegar de 20 a 30 anos de prisão.
Fonte: G1