Correio dos Campos

Cachorra se assusta com fogos e fica 36 h presa dentro de parede

A dona do animal saiu para celebrar a virada do ano com familiares e tinha deixado a cachorrinha para uma vizinha cuidar
3 de janeiro de 2022 às 18:46
Caso aconteceu em Londrina, no norte do Paraná; animal recebeu cuidados e está bem (Foto: Kaune da Silva)

Moradores de Londrina, no norte do Paraná, registraram um resgate emocionante. Lilinha, uma vira-lata de dois anos, ficou presa, por cerca de 36 horas, dentro da parede de casa após tentar se esconder com medo do barulho dos rojões. A dona da cachorrinha foi passar o Réveillon na casa de familiares, no Distrito de Irerê, próximo à Londrina, e só soube do ocorrido quando voltou para casa, no domingo (2).

“Eu fiquei assustada porque eu tenho muito amor e é a primeira vez que eu vejo isso”, comenta Edileuza Ferreira, dona da Lilinha.

Gisélia Silva é vizinha de Edileusa e ficou responsável por cuidar da casa e da Lilinha enquanto a dona estava fora. Ela disse que ficou preocupada porque foi até a residência, no sábado (1º), e não encontrou a cachorrinha.

“A gente deu até uma volta pela outra rua para ver se ela estava por lá, se alguém viu ela, e nada. Isso foi no dia 1º. Quando foi ontem, dia 2, voltei aqui e falei que ia ver, às vezes, ela foi para lá e saiu. Cheguei aqui e ela não estava. Fui ali e chamei ela aí eu comecei a ouvir o chorinho”, conta a vizinha.

Ao perceber que a cachorrinha estava presa atrás da parede dos fundos da casa, Gisélia chamou o marido e a filha para ajudarem no resgate. Ela acredita que Lilinha tenha entrado por um buraco que tem entre os muros da residência dela e de Edileuza e acabou presa.

Valdomiro José da Silva, marido de Gisélia, foi quem quebrou a parede para fazer o resgate. A filha do casal, Kauane da Silva, filmou toda a operação. Assim que o buraco ia sendo aberto, a vira-latas ficava mais agitada para sair. A primeira coisa que fez, ao se ver livre, foi beber água. Lilinha estava com o rosto inchado e com as pernas traseiras feridas. Ela recebeu cuidados e está bem.

“Graças a Deus tivemos o sinal que ela estava viva, porque se a gente ouviu o chorinho a gente sabe que ela tava viva. Eu fiquei muito feliz a hora que eu ouvi o chorinho dela porque a gente tem muito amor pelo bichinho”, celebra a vizinha.

Fonte: Ricmais

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