Meio Ambiente terá nova sede financiada por compensação ambiental
COM ASSESSORIAS – Até o final do ano, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente deve contar com uma nova sede. A estrutura própria será construído no Parque Margherita Masini, com investimentos garantidos por um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), como compensação ambiental referente ao Condomínio Campo Belo Green, empreendimento da Construtora e Incorporadora Rottas.
A nova sede terá mais de 900 metros quadrados e será construída com estruturas de contêineres, nos mesmos moldes do Horto Municipal, com investimento de quase R$ 500 mil. O projeto foi apresentado na tarde de hoje (06) para a vice prefeita, Elizabeth Schmidt, o secretário de Meio Ambiente, Paulo Barros, o presidente do Iplan, Ciro Ribas, e aos servidores da secretaria.
“A estrutura do horto municipal já foi uma grande conquista para a secretaria e contar com uma sede própria será uma grande realização. Além de se tratar de uma estrutura totalmente sustentável depois de pronta, com reaproveitamento da água e aproveitamento de luz natural, também será uma obra ecologicamente correta, com reuso de materiais e baixa geração de resíduos. Outra vantagem é a ocupação do Parque Margherita Masini, que poderá ser ainda mais explorado com a instalação da SMMA no local”, avalia o secretário Paulo Barros.
A nova estrutura será viabilizada através de um EIV, projeto conduzido pelo Iplan, que prevê compensações por grandes empreendimentos na cidade em forma de investimento. “Já liberamos mais de R$ 30 milhões em EIVs para Ponta Grossa, garantindo a execução de projetos importantes para a cidade que a Prefeitura não teria condições de realizar no mesmo tempo. Através disso, sabemos que quando um empreendimento é liberado, será revertido em investimentos para uso de toda a população”, destaca Ciro Ribas.
Com a construção de uma sede ecosustentável, a Secretaria de Meio Ambiente será um exemplo de que é possível aliar desenvolvimento e preservação ambiental. “Sempre sonhei com uma sede para o Meio Ambiente ocupando o Parque Margherita Masini e este momento está ainda mais próximo. É muito importante que os empreendimentos que vêm para Ponta Grossa sejam revertidos em investimentos assim, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da cidade”, comemora a vice-prefeita, Elizabeth Schmidt.
O presidente da Rottas, Paulo Folador, destacou que o propósito da empresa não é apenas entregar obras e empreendimentos imobiliários de qualidade, mas também trabalhar em nome do crescimento sustentável da cidade. “Somente em projetos de EIV, a Rottas já investiu quase R$ 5 milhões em Ponta Grossa. Isso só é possível porque o poder público está preocupado com a preservação, mas também está aberto aos investimentos que vão contribuir para o crescimento da cidade”, aponta.
Estudos de Impacto de Vizinhança
A Lei dos EIVs foi criada em 2016 e, desde então, já possui 69 estudos protocolados e diversos aprovados. Ela determina que grandes empreendedores entrem com contrapartidas que funcionem como compensação nas regiões em que serão instalados – ou seja, cada grande empreendimento que irá se instalar na cidade deve oferecer serviços que funcionem como neutralizadores dos impactos causados. Na prática, são medidas como implantação de sinalizações, paisagismo em áreas próximas, pavimentações em ruas e reformas de escolas, por exemplo.