Correio dos Campos

Sepam será ponto de coleta do projeto social Tampinha do Bem

Projeto arrecada tampas plásticas para reciclagem; dinheiro da venda das tampinhas é usado para comprar matéria-prima para a fabricação de fraldas
10 de março de 2020 às 12:57

COM ASSESSORIAS – O Colégio Pontagrossense Sepam será o mais novo ponto de coleta do projeto social Tampinha do Bem. Alunos, funcionários e comunidade podem participar doando tampas plásticas de garrafas pet, de produtos de higiene e de limpeza (como creme dental, shampoo, amaciante de roupas) e de alimentos (como tampinhas de catchup, mostarda, maionese, margarina). Só não serão aceitas tampinhas de metal e de ferro.

Para o coordenador pedagógico do Sepam, professor Jacob Cavagnari, “o Tampinha do Bem é um projeto importante porque incentiva a reciclagem de materiais que poderiam ser jogados na natureza, além de ajudar pessoas carentes da comunidade. Essa iniciativa vai ao encontro dos projetos sociais realizados pelo Colégio”, explica.

Internamente, a ação terá início na Ginpam – Gincana Sepam, que acontecerá de 25 a 28 de março envolvendo alunos dos 9° anos do Ensino Fundamental e 1ª e 2ª séries do Médio, cuja uma das provas será a arrecadação de tampinhas.

O responsável pelo Tampinhas do Bem, Paulo Bueno de Camargo, explica que todas as empresas e pessoas físicas podem ser pontos de coleta. “Atuamos em três frentes importantes: a primeira é preservar a natureza reciclando materiais, a segunda é a entrega de fraldas gratuitas à comunidade carente e a terceira a união das pessoas para ajudar o próximo”, destaca.

As tampinhas arrecadadas nos pontos de coleta são destinadas à Comunidade Servos dos Pobres para a confecção de fraldas geriátricas, realizada pelos voluntários no Convento Nossa Senhora das Dores de Santa Cruz, em Ponta Grossa (PR).

A fabricação das fraldas ocorre há três anos e o Tampinha do Bem foi idealizado, em 2019, a fim de arrecadar mais recursos para a compra da matéria-prima. Com uma tonelada de tampinhas plásticas arrecadas e vendidas no mês é possível comprar matéria-prima para a produção de mil fraldas mensalmente. Atualmente, 60 pessoas já são atendidas pelo projeto, número que pode aumentar conforme o projeto for elevando a arrecadação de tampinhas.