Correio dos Campos

Mudança do acervo da Casa da Memória está em estágio avançado

3 de outubro de 2019 às 14:34
(Reprodução/Internet)

Luana Caroline Nascimento/Ponta Grossa – A Fundação Municipal de Cultura está transferindo o acervo da Casa da Memória Paraná para uma nova sede provisória. A mudança acontece para dar início aos estudos para obras de restauração da atual sede, a Estação Paraná, que abriga a Casa da Memória desde 1995 e necessita de reformas em sua estrutura. A nova sede fica localizada na rua Ermelino de Leão, em frente à Feira do Produtor.

Com uma área bem mais ampla, o novo local conta com quatro pavimentos, que estão sendo ocupados com os acervos de documentos, jornais, fotografias, chapas de vidro, objetos e livros. O imóvel terá ainda um novo espaço expositivo, facilitando o acesso do público às raridades ali guardadas. O processo de mudança do acervo já está em andamento e a estimativa é que ela deva ser concluída em cerca de um mês. “O interessante desse processo é que conforme a gente está levando o acervo ele já vai sendo colocado no devido lugar. É um processo longo, mas acredito que estamos no caminho”, observa o diretor da Casa da Memória, Alan Fernando de Almeida. Uma parte dos itens já está disponível para consulta no novo local.

O tempo da mudança depende, principalmente, do cuidado necessário para com o acervo, como destaca o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Fernando Durante. “Estamos fazendo a mudança de forma lenta e gradativa, devido ao acervo bastante rico que lá tem. É um transporte delicado, frágil. Estamos em um processo bastante adiantado e em breve estaremos completamente instalados no novo local, para que a Casa da Memória passe pela manutenção predial que está necessitando”, diz.

O principal ponto a ser reformado na atual sede da Casa da Memória é o telhado. A mudança visa salvaguardar o acervo, que ficaria desprotegido caso algo acontecesse com a cobertura. “Há algum tempo atrás foi colocada uma cobertura na parte externa que não era do prédio original. Era um material muito pesado e a casa começou a ceder, principalmente no telhado, em função dessa cobertura, que já foi retirada. Então agora, saindo todo o acervo, vamos fazer a manutenção desse telhado, das vigas e toda aquela estrutura, que sofreu muito com a ação dessa cobertura externa”, explica Fernando. Além do telhado, Alan cita outros pontos que precisarão de manutenção. “O telhado resolveria muita coisa de umidade, goteira, essa parte toda. Nós temos também o problema dos cupins, que fez com que várias portas ficassem corroídas e com partes podres”, relata.

O tempo de duração da reforma dependerá da ordem e do andamento em que os reparos serão feitos.