Correio dos Campos

IMPRENSA/Ponta Grossa – A Escola Municipal Professora Zair Santos Nascimento, no Jardim Los Angeles, inaugurou nesta quinta (27) a sua nova biblioteca. Além de abrir aos alunos uma nova porta para o mundo mágico da literatura, a escola também aproveitou a oportunidade para homenagear uma jovem escritora ponta-grossense. A nova biblioteca recebeu o nome de Renata Régis Florisbelo, também presidente da Academia de Letras dos Campos Gerais.

Durante a inauguração, que contou com a Banda Lyra dos Campos e coral das crianças, a diretora Indianara Aparecida de Aguiar narrou os motivos para a homenagem. “Ponta Grossa é leitura, vive leitura, cultura. Então decidimos nomear com o nome de alguém que vivesse intensamente a leitura, tanto quanto a Secretaria Municipal de Educação nos incentiva a viver a leitura”, disse ela.

Pesquisando, chegaram ao nome de Renata. “O envolvimento dela com a leitura mexeu muito com a gente e por isso decidimos homenageá-la”, contou Indianara, que envolveu a comunidade na aprovação da escolha. Além do novo espaço, o acervo foi ampliado com as compras realizadas durante a última Feira do Livro, em 2018, além de contar com novo mobiliário e acessórios para dar conforto e estimular a leitura das crianças. O acervo já conta 2.343 livros para 398 alunos de 05 a 10 anos.

“É uma experiência pela qual eu nunca tinha passado”, disse a homenageada. “Acaba se tornando algo muito mágico, porque quando se começa a escrever, algumas coisas se pode imaginar, outras não. Essa é uma situação que eu não imaginava, um reconhecimento, uma grandeza, uma coisa tão bonita. E o ambiente da escola é muito tocante, porque quando se vê essa quantidade de crianças, é vida em estado puro fervilhante. Uma experiência incrível”, disse Renata, que também se encantou com os hinos do Brasil e de Ponta Grossa cantado pelos alunos.

Ela sente, agora, que sua responsabilidade com o mundo da literatura só aumenta. “É um momento único. É uma honra e uma responsabilidade, tem que fazer jus a isso. Continuar trabalhando, empenhando-se no processo de escrita, não só meu, mas fomentando, incentivando. A gente tem essa causa forte de atuar em prol do fomento da produção literária em toda nossa região. E quando se vê que chega num momento desse, onde os livros vão parar, o que isso desperta é muito motivador”, considera a escritora.