Correio dos Campos

CMEI promove palestra aos pais contra o Feminicídio

CMEI no Chapada conscientiza pais das crianças contra a violência à mulher
9 de maio de 2019 às 14:38
(Divulgação/PMPG)

IMPRENSA/Ponta Grossa – Nesta quarta-feira (08) a equipe do CMEI Diva Alves Pinto, com parceria da Faculdade UniSecal, realizou o projeto “Fraternidade e Políticas Públicas”, levando à comunidade uma palestra contra o feminicídio. A ação também fez parte de um conjunto de comemoração pela semana das mães.

O evento foi ministrado por Ana Maria de Oliveira e Gabriela Antunes, alunas do projeto de extensão do curso de Direito da UniSecal. A apresentação iniciou com a participação dos pais, escrevendo o que eles entendem sobre o que é o Feminicídio. Recolhidas as opiniões, as palestrantes apresentaram os principais tópicos abordados nas respostas. A palestra apresentou questões como os tipos de violência à mulher, os direitos de gênero e instrumentos de informação. “A palestra é uma tentativa de juntar discussão jurídica e científica de como discutir, orientação de como proceder, sensibilizando os pais”, declara Aknaton Toczok Souza, professor umiversitário e organizador da palestra.

A ideia de trazer o debate sobre o tema para dentro dos espaços do CMEI e próximo ao dia das mães veio da diretora Maria Cristiane Ribeiro de Almeida, devido aos dados alarmantes registrados. Segundo a Sesp-PR, em 2019, foram cerca de 282 homens presos por prática de crimes contra a mulher em todo Estado. “Aproveitamos a data comemorativa para trazer à tona a conscientização”, disse Maria Cristiane, reponsável pelo projeto Fraternidade.

A Violência à mulher é um ato punido com pena de reclusão de 12 a 30 anos. No evento estiveram presentes cerca de 60 pais e mães, dentre elas Francine Beatriz Machado, mãe de Rafael Machado, aluno do infantil V. “Eu acho importante palestras como essa, porque esse conhecimento ajuda a vencer o medo que muitas mulheres possuem de denunciar. Eu mesma conheço pessoas que passam por isso e não denunciam por conta do medo da violência psicológica”, relata Francine, mãe e membro da Associação de Pais e Mestres.