Correio dos Campos

Câmara aprova criação do programa ‘Doadores do Futuro’

Programa sugerido pelo vereador Ricardo Zampieri pretende formar futuros doadores de sangue através de palestras e campanhas de conscientização nas escolas municipais
18 de fevereiro de 2019 às 18:56
(Kauter Prado/CMPG)

COM ASSESSORIAS – A Câmara de Ponta Grossa aprovou nesta segunda-feira (18) em primeira discussão o projeto de lei nº 49/2018, que cria o programa ‘Doadores do Futuro’ nas escolas da rede municipal de ensino. A proposta, de autoria do vereador Ricardo Zampieri (PSL), tem o objetivo de conscientizar os estudantes do 4º e 5º anos sobre a importância da doação de sangue e medula óssea.

Para que o tema seja difundido entre as crianças, serão realizadas palestras e cursos durante o período escolar. Todo o processo de orientação e conscientização pode contar com a participação de profissionais específicos da área de Hematologia e da Saúde, além de acadêmicos de instituições públicas e privadas, com o objetivo de que eles já adquiram experiência referente ao tema e como trabalhá-lo junto aos mais novos.

Durante a sessão, o autor da proposta comentou sobre a importância da iniciativa. “Mais que incentivar as crianças no futuro, o projeto também tem uma visão em curto prazo, já que as discussões em salas de aula podem ser levadas pelas próprias crianças até o ambiente familiar, incentivando a doação de sangue pelos pais e outros parentes”, disse. Para Zampieri, também é importante que o tema seja discutido o quanto antes com as crianças, para que seja criada uma cultura de incentivo à doação.

Antes da votação do projeto, outros vereadores parabenizaram Zampieri pela sugestão. Professora Rose (PSB) afirmou que a proposta ajuda a construir valores nas crianças. “A doação é um dos atos mais nobres, humanos e solidários que uma pessoa pode fazer. Isso deve contribuir para que se formem verdadeiros cidadãos em Ponta Grossa”, disse. Quem também mostrou apoio foi Magno Zanellato (PDT). Médico, o vereador explicou que o volume de doações é muito grande em períodos com campanhas midiáticas, mas cai drasticamente quando as campanhas terminam. “Criar campanhas permanentes pode gerar um resultado muito importante para os bancos de sangue” disse.