Correio dos Campos

Zampieri critica aumento na cobrança da iluminação pública

Prefeito enviou projeto ao Legislativo propondo mudança na cobrança. Ricardo Zampieri alerta sobre aumento no valor cobrado
26 de novembro de 2018 às 20:06
(Kauter Prado/CMPG)

COM ASSESSORIAS – O vereador Ricardo Zampieri (PSL) criticou uma mudança na iluminação pública de POnta Grossa. Um projeto de lei (PL 085/2018) enviado pelo Poder Executivo prevê que o serviço passe a ser tarifado pelo índice da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e não mais pelo Índice Geral de Preço de Mercado (IGP-M). A proposta foi aprovada nesta segunda-feira (26), em primeira discussão.

A proposta do Executivo é alterar uma lei vigente desde 2013 que rege que o serviço deve ser reajustado pelo IGP-M e não por outras taxas e índices. Na visão do parlamentar, que votou contra a proposta, a aprovação de uma medida como essa prejudica a população. “A taxa da Aneel normalmente é mais alta que o IGP-M e isso vai prejudicar toda a população da cidade do ponto de vista financeiro”, lembrou Ricardo.

Durante a sessão da Câmara, Ricardo lembrou ainda que a taxa de iluminação pública é revertida para à Agência de Fomento Econômico de Ponta Grossa (Afepon). “Hoje a Afepon não problema de orçamento, pelo contrário, sobram recursos. Desta forma, a mudança visa somente arrecadar mais sem uma justificativa mais plausível e acredito que isso prejudica a população de maneira muito clara”, apontou Ricardo.

A taxa de iluminação pública é cobrada junto com a fatura de energia elétrica convencional e, desta forma, poderia ter um reajuste significativo daqui em diante. “Isso acontece em um momento de crise e em que boa parte das famílias tem economizado o consumo de energia dentro das próprias casas. Não acredito que esse seja o melhor caminho, ainda mais em uma cidade que carece de melhorias no setor de iluminação pública”, lembrou o vereador.

O projeto retorna ao debate no Legislativo na próxima quarta-feira (28) e Ricardo destacou que é preciso cautela nesse tipo de decisão. “Temos observado uma crise profunda e qualquer decisão que acarrete em prejuízo financeiro ao cidadão precisa ser amplamente discutida antes de ser aprovada. Na minha visão, a proposta do Governo não é boa para o município”, sinalizou o parlamentar.