Correio dos Campos

Jovens são o grande destaque da maratona de inovação da Unimed

26 de novembro de 2018 às 20:13
(Fotos: Divulgação)

COM ASSESSORIAS – A Unimed Ponta Grossa realizou, no último fim de semana, a primeira Hackathon, maratona de inovação que visava encontrar soluções para a saúde, pensando na entrega dos serviços e na satisfação dos públicos da cooperativa.

Os desafios da maratona versavam sobre a experiência dos beneficiários, otimização de processos e novas tecnologias.

Foram 48 horas ininterruptas de evento, onde empreendedores, profissionais de saúde, programadores, designers, médicos e colaboradores formaram equipes para disputar o prêmio da melhor ideia.

Um dos destaques da Hackathon ficou por conta das equipes, em maioria absoluta formada por jovens de 16 a 25 anos. Luana Pantaleão, 17, veio de Irati e participa de Hackathons desde os 14. Segundo ela, esses eventos oportunizam a troca de conhecimento e aprendizado. “A gente conversa com muitas pessoas e entende as necessidades e dificuldades do universo delas e como aplicar conhecimento de formas diferentes. É uma experiência que me possibilita crescer profissionalmente”.

Robson Netto, 26, especialista em marketing digital, já havia participado de outras maratonas de inovação como mentor e enxergou, na Hackathon da Unimed, a oportunidade de estar do outro lado e valorizar a importância da inovação no mercado atual. “Aprendi muito mais do que eu imaginei. Consegui aprender coisas em muito pouco tempo, consegui aplicar conhecimentos que eu já tinha. Todas as empresas precisam ter momentos de inovação e aproveitar os públicos, que contribuem com visões diferentes pra isso. Acredito que todas, desde as pequenas até as maiores, deveriam fazer uma Hackathon”.

Além da criação das soluções, os participantes assistiram à palestras sobre storytelling e prototipação, contaram com ginástica laboral e relaxamento, quick massage e noite da pizza.

Lição de casa

O evento contou também com a participação de colaboradores da cooperativa, tanto no suporte às equipes na condição de especialistas, quanto integrantes das equipes que estavam concorrendo.

Felipe Baranoski, 30, analista de Qualidade da Unimed, acredita que a Hackathon é uma oportunidade de sentir o engajamento com inovação das pessoas que estão entrando no mercado de trabalho e abrir portas para as que já atuam. “Permite captar profissionais que estejam dispostos a mudar culturas conservadoras em qualquer empresa que venham a trabalhar. O segundo ponto é engajamento e o próprio conhecimento do processo de inovação. A gente pode utilizar a mesma metodologia de uma Hackathon nas nossas rotinas diárias”.

Para o presidente da cooperativa, Rafael Francisco dos Santos, o sucesso do evento se deu a partir do envolvimento de clientes, colaboradores e cooperados na construção dos desafios. “Foi um evento transformador para nós. A nossa expectativa foi atendida desde o primeiro dia, em que percebemos o comprometimento de todos. Agora, queremos acompanhar a trajetória dessas equipes que vencedoras. E temos também a responsabilidade de manter a vivacidade do movimento dentro da cooperativa, para que o engajamento com a inovação continue crescendo nos próximos anos”.

Premiação

No domingo, último dia do evento, as 14 equipes inscritas tiveram três minutos para vender a ideia da solução desenvolvida por cada uma.

A equipe vencedora foi a Venenosa, que levou o prêmio de R$ 3 mil e uma consultoria do Sebrae. O segundo e terceiros lugares ficaram com as equipes Rendezvous e Overload, que ganharam o prêmio de R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente. As três também foram contempladas com US$ 5 mil em prêmios fornecido pela parceira AWS, uma das empresas da Amazon.