Correio dos Campos

Felipe Passos poderá ser primeiro deputado federal cadeirante do PR

13 de julho de 2018 às 19:35

COM ASSESSORIAS – Eleito como o segundo vereador mais votado em Ponta Grossa em 2016, Felipe Passos (PSDB) confirmou a pré-candidatura a deputado federal em 2018. Único a votar contra o aumento salarial vereadores na Câmara Municipal, Felipe quer moralizar a política em nível nacional, além de se tornar o primeiro cadeirante da história do Estado a ocupar o cargo de deputado federal.

Após dois anos no Legislativo Municipal, Felipe quer levar propostas já apresentadas em nível municipal para Brasília, como a obrigatoriedade de curso superior na área de atuação para ministros e secretários – a medida já foi discutida em nível local. Além disso, Passos quer propor um mecanismo que congele (e depois reduza) o salário dos ocupantes de cargos políticos, como deputados federais e senadores, e submeter possíveis reajustes nestas remunerações à consultas populares.

Eleito com a bandeira de lutar por melhorias na acessibilidade e inclusão em Ponta Grossa, Felipe também pretende potencializar discussões do tipo. “Em menos de dois anos, conseguimos implementar medidas importantes para incluir demandas de acessibilidade na gestão pública, como a obrigatoriedade de cardápios em braille, além da rota acessível no turismo local”, explica Felipe.

Em nível municipal, Felipe Passos buscou regulamentar o desconto do salário dos vereadores faltosos, além de encabeçar uma ação de iniciativa popular para diminuir o número de cadeiras na Câmara. “Em Brasília, vemos que a Câmara Federal tem problemas em descontar o salário dos faltosos, além de recessos longos em que os temas nacionais deixam de ser discutidos em um momento de crise”, disse Passos.

Passos também quer regulamentar regras claras para algumas políticas públicas já em exercício, mas que precisam de ajustes. Entre as propostas do tucano está a de condicionar o recebimento do benefício do Bolsa Família a realização de um curso profissionalizante que, ao final, insira o beneficiário no mercado de trabalho. “Essa é uma maneira de fazer com que o Bolsa Família seja uma contribuição passageira e não permanente”, explicou.

Doutrina social da igreja

A foto mostra Felipe Passos junto do Papa Francisco em setembro de 2017. Na oportunidade, Felipe apresentou uma carta ao pontífice destacando a militância no campo político e também o fato de seguir a doutrina social da igreja, conduta que cobra postura dos agentes políticos. “Desde que entrei na vida pública tenho me empenhado em seguir essa doutrina social em benefício dos interesses comuns e daquelas pessoas que mais precisam”, garante Passos.