Correio dos Campos

SOS Alegria realiza oficina de palhaço na DAF

12 de julho de 2018 às 23:36

COM ASSESSORIAS – Os Doutores Palhaços, da Organização Não-Governamental (ONG) SOS Alegria, que faz atendimento voluntário de humanização hospitalar em instituições de saúde da cidade, realizou nesta semana uma oficina para 15 colaboradores na indústria da DAF Caminhões. O objetivo era preparar colaboradores da empresa a realizar visitas acompanhadas com os Doutores Palhaços em hospitais da cidade.

De acordo com a coordenadora artística do SOS Alegria, Micheli Vaz, a oficina foi uma introdução a linguagem do palhaço. Durante todo o dia os colaboradores, que são membros de um Comitê de Diversidade da empresa, tiveram a oportunidade de aprender técnicas que os Doutores Palhaços utilizam nos hospitais de Ponta Grossa. “Além do conhecimento cênico, eles conheceram um pouco de como funciona o trabalho de humanização voluntário nos hospitais e algumas noções de funcionamento da ONG”, disse Micheli.

Ricardo Victorino Coelho é presidente do Comitê de Diversidade da DAF e diretor de Desenvolvimento do Produto na DAF, em Ponta Grossa. Ele conta que este Comitê trabalha diversos fatores, como o empoderamento da mulher, integração de pessoas de diferentes setores da empresa, a inclusão de deficientes, inclusão de diferentes nacionalidades pelo fato da DAF ser uma empresa multinacional, tendo como foco o respeito, em um time integrado, sem preconceitos e discriminações. “Estudamos vários projetos que poderíamos acompanhar, aprender, trabalhar junto e acabamos elegendo o SOS Alegria como mais adequado, pois além de trabalhar a consciência social dos colaboradores, podemos agregar com uma ação voltada à comunidade”, disse, ressaltando que o Comitê é uma iniciativa global da empresa.

Coelho relata que o foco da oficina foi preparar os colaboradores para juntamente com os Doutores Palhaços, realizarem visitas nos hospitais. No entanto, ele salienta que, na prática, superou o objetivo pois trouxe reflexões para os participantes. “O fato de entendermos como os voluntários do SOS Alegria procedem e se comportam na execução do trabalho realizado em hospitais, pela própria complexidade gerada pelas enfermidades do ambiente hospitalar, nos fez repensar nossa capacidade emocional em nosso convívio no ambiente de trabalho, no âmbito familiar, entre outras situações que temos que lidar com adversidades”, avalia o presidente do Comitê de Diversidade da DAF.