Correio dos Campos

‘Agrinho’ será realizado nas 84 escolas de Ponta Grossa em 2018

Várias escolas já iniciaram o desenvolvimento dos projetos, que apoiam temas transversais como o meio ambiente e a sustentabilidade.
18 de abril de 2018 às 18:28

IMPRENSA/Ponta Grossa – Realizado pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o programa Agrinho está sendo levado para todas as 84 escolas municipais de Ponta Grossa neste ano. Contando com curso de formação e trabalhos desenvolvidos diretamente com os alunos, a ideia é incrementar o aprendizado de temas transversais no currículo escolar.

Durante três dias, de segunda até esta quarta (18/04), os professores participantes do programa receberam diversas informações que serão úteis para o desenvolvimento dos projetos junto aos alunos. Eles conheceram o regulamento do Agrinho e também diferentes metodologias que podem ser utilizadas em sala. No último ano, um trabalho ponta-grossense foi contemplado com o prêmio máximo em uma das categorias do programa – a professora responsável foi premiada com um automóvel zero Km.

“Ponta Grossa evoluiu muito em sua participação. Mas o mais importante, além das premiações, é que os professores estão conseguindo, através dos projetos, a participação efetiva de pais e alunos, com um melhor aprendizado, envolvendo a comunidade. Levando a todos o conceito do programa, que é mostrar coisas que ligam o campo e a cidade, e como isso pode ajudar a melhorar o mundo”, aponta a instrutora do Senar, Daiane Maria de Oliveira.

A partir de agora, os professores irão trabalhar diretamente com os alunos, de maneira interdisciplinar, conta a coordenadora do programa na SME, professora Aparecida Castanho. “Por meio dos projetos, os professores levarão o tema do programa para o contexto da criança, aliando à realidade do contexto escolar. De maneira criativa, eles terão a oportunidade de despertar a criatividade do aluno, colocando-o como protagonista do seu processo de aprendizagem. É um trabalho que pode enriquecer a aprendizagem, despertando no professor a valorização de seu trabalho, por meio da visibilidade proporcionada pelo programa”, aponta Castanho.