Correio dos Campos

CPI da Sanepar é discutida em reunião da ACIPG

Vereador Stocco, presidente da Comissão, explanou para a Diretoria.
28 de fevereiro de 2018 às 17:22

COM ASSESSORIAS – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sanepar foi o principal assunto abordado na reunião da Diretoria da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), realizada no início desta semana (26). O vereador Geraldo Stocco (REDE), que é presidente da CPI na Câmara sobre o tema, explanou sobre o assunto e respondeu perguntas dos diretores da instituição.

O vereador contou que tem contato com o assunto desde 2015, de quando ainda era estagiário da Câmara, antes de se eleger vereador. Stocco salientou a importância das ações da ACIPG e da OAB no final do ano passado, auxiliando na pressão para a retirada do projeto por parte da prefeitura. “Se não fosse a pressão popular, acredito que no máximo sete vereadores votariam contrários ao novo contrato do Município com a Sanepar”, disse.

Stocco explicou que a CPI tem por objetivo avaliar o possível descumprimento do atual contrato por parte da Sanepar. Segundo ele, mesmo havendo débito da Prefeitura com a Sanepar, a CPI investigará débito da empresa com o Município. “A intenção também é estarmos preparados para quando a Prefeitura oferecer nova proposta de lei para novo contrato com a empresa”, ressaltou o parlamentar.

O vice-presidente da ACIPG Luiz Eduardo Pilatti Rosas, que acompanhou em 2017 o projeto de lei que tentou firmar um novo contrato entre o Município e a Sanepar por mais 30 anos, mesmo o contrato atual tendo vigência até 2026, acredita que tanto os vereadores, quanto a sociedade civil organizada devem estar preparados para debater o assunto quando uma nova proposta de contrato for oferecida pela empresa. “No ano passado, formamos um grupo de cidadãos preocupados com possíveis prejuízos que o novo contrato poderia trazer ao Município e encontramos incongruências e fragilidades jurídicas na proposta de lei”, explica.

Pilatti conta que devido a estas fragilidades, a ACIPG juntamente com a OAB solicitou ao prefeito, bem como aos vereadores a retirada do projeto da pauta de discussões da Câmara Municipal. “Da mesma maneira estaremos vigilantes neste ano e os resultados desta CPI podem auxiliar o Município negociar preços e condições justas para o próximo período de contrato”, finaliza o vice-presidente da ACIPG.