Correio dos Campos

Prefeitura vai discutir contrato com a Sanepar em audiências nos bairros

7 de dezembro de 2017 às 17:58

IMPRENSA/Ponta Grossa – A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa formalizou hoje (07) a proposta de realizar audiências públicas nos bairros para discutir o projeto de novo contrato com a Sanepar antes de ser iniciada a discussão e votação na Câmara de Vereadores. De acordo com o prefeito Marcelo Rangel, a proposta é garantir ainda mais transparência à questão, debatendo junto à população que será diretamente beneficiada. “Estamos trabalhando nessa proposta há cerca de dois anos, mas atendendo às reivindicações da população e das entidades envolvidas, optamos por aprofundar esse debate e levar a discussão até os bairros, onde os investimentos de infraestrutura serão realizados. Nada mais justo do que ouvir a população diretamente”, destacou o prefeito.

Apesar do atual contrato estar vigente até 2026, o prefeito lembra que a nova proposta estabelece metas e investimentos que devem ser realizados no Município, ampliando o acesso ao saneamento básico e facilitando a colocação de Ponta Grossa entre os três melhores do Brasil.

Reunião pública

Representantes da administração municipal estiveram presentes em uma reunião pública solicitada pelo vereador Celso Cieslaki. Na ocasião, os secretários municipais de Governo, Maurício Silva; Gestão Financeira, Cláudio Grokoviski; e Meio Ambiente, Paulo Barros, puderam esclarecer as dúvidas dos vereadores e entidades sobre a proposta de parcelamento da dívida que o Município tem com a concessionária. “A proposta para parcelamento da dívida precisa ser votada ainda este ano, para que tenhamos possibilidade de participar do recred proposto pela Sanepar. É uma oportunidade para o Município quitar esta dívida, em parcelas que são viáveis no orçamento da Prefeitura”, destacou o secretário de Governo, Maurício Silva.

O programa para regularização da dívida da Sanepar prevê o pagamento do montante de R$ 33 milhões, em 120 parcelas fixas de R$ 367 mil. Caso a questão permaneça judicializada, a dívida pode chegar a R$ 72 milhões nos próximos cinco anos, ou R$ 116 milhões, nos próximos 10 anos.