Correio dos Campos

Projeto SAMU Escola realiza simulado para prevenir acidentes

Projeto leva noções de Atendimento Pré-Hospitalar para funcionários e alunos da Rede Municipal de Ensino; simulado visa prevenir atropelamentos próximos das escolas
16 de outubro de 2017 às 18:37

Trânsito parado, crianças feridas, caídas sobre uma faixa elevada de pedestres. Olhares incrédulos tentam entender como foi possível um atropelamento em plena luz do dia, em frente a uma escola. Desta vez, apenas uma simulação. Mas o risco não é pequeno, tendo em vista os abusos de velocidade e imprudência que muitas vezes – infelizmente – ocorrem nas proximidades das instituições de ensino.

Para prevenir estas situações e alertar motoristas e alunos das escolas municipais, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), em parceria com as secretarias municipais de Educação e Saúde e com a Autarquia Municipal de Trânsito realizaram nesta segunda (16/10) um simulado de acidente, em frente à Escola Municipal Ecléa dos Passos Horn, na Vila Santa Isabel, Bairro Boa Vista. Cerca de 100 crianças acompanharam a conscientização. Elas também tiveram uma palestra com o médico Osmar Colleoni, do Samu.

A ação faz parte do Projeto Samu/Escola. Nele, os profissionais realizam capacitação com os professores e funcionários da Rede Municipal de Ensino para conhecimento de noções básicas de atendimento. Além disso, uma cartilha é ensinada aos alunos, em parceria com estudantes de enfermagem das Faculdades Cescage. “Através destes treinamentos, por exemplo, hoje os funcionários possuem capacitação para tratar uma situação que não é muito incomum em ambiente escolar, que é o caso da convulsão em algumas crianças. Em caso de crise, eles sabem como contornar até a chegada do Samu”, explica Jucilene Thomaz, da equipe de projetos especiais da SME.

Para a coordenadora do projeto junto ao Samu, Rosângela Ribeiro, o importante é reduzir os riscos. “Tivemos 26 atropelamentos em Ponta Grossa nos últimos dois meses. Precisamos realizar ações como estas para reduzir os riscos, especialmente nas proximidades das escolas. O caminho para isso é a parceria entre todos os órgãos competentes”, relata.