Projeto de prática do tênis entra em nova fase após patrocínio do Banco do Brasil
Um projeto que iniciou pequeno em 2014, na Escola Municipal Prefeito Engenheiro Cyro Ribas, cresceu e deu uma ‘raquetada’ na indisciplina e no sedentarismo. Com o programa ‘Raquete na mão, paz no coração’, a professora Carla Miara incluiu o tênis nas aulas de Educação Física e conquistou toda a escola para a prática do esporte. A ação chamou a atenção da Fundação Banco do Brasil, que investiu R$ 43 mil na ideia, através de um edital.
Com o investimento, realizado há um ano, a prática cresceu. Todos os recursos foram utilizados para compra de equipamentos esportivos específicos para crianças, como raquetes, bolas, mini-redes, tênis, uniformes, viseiras, entre outros. Agora, com o final da parceria, o esporte está mais forte. Mais de 200 crianças praticam o tênis na escola. Ao chegar ao 5º ano, eles treinam em uma escola de tênis, parceira do projeto.
“Nosso interesse inicial era divulgar o tênis entre as crianças e outros professores, e conseguimos. Neste tempo, nós percebemos um grande interesse de outros professores, realizamos a capacitação para o ensino do esporte e mostramos que o tênis é um esporte acessível e muito estimulante para os alunos. Ele dá resultados e é recompensador”, conta a professora Carla. Agora já são 40 professores da Rede Municipal aptos a ensinar o esporte.
O projeto contou também com o apoio da Associação de Pais e Mestres (APM) da escola, que atuou junto para a realização da ideia, conta a presidente Vilmari Novaski. “A escola é muito unida em fazer as coisas acontecerem, o que é bem gratificante e gostoso. Temos na Escola Cyro muitas atividades e comunidade vê a empolgação dos alunos, o que faz a diferença. Tudo isso ajuda a melhorar a escola”, acredita a presidente.
Segundo Jeferson Continentino, gerente da Agência Augusto Ribas do Banco do Brasil, o projeto tem um grande potencial para a revelação de talentos e também na formação integral das crianças. “Quem sabe não saem de Ponta Grossa novos esportistas brasileiros e brasileiras, que vão possam honrar a nossa nação? Inclusive como cidadãos e profissionais em suas carreiras”, observa o gerente.