Motorista de ônibus foi morto a tiros por engano enquanto dormia ao lado da esposa e da filha bebê em Ponta Grossa, conclui polícia
A Polícia Civil concluiu que o motorista de ônibus Everton Henrique dos Santos, de 35 anos, foi assassinado por engano.
O homem foi morto a tiros enquanto dormia ao lado da esposa e da filha bebê na madrugada de 1º de setembro em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. O homem morreu na hora e a mulher e a criança não se feriram. Relembre detalhes mais abaixo.
Segundo o delegado Gabriel Munhoz, o verdadeiro alvo era um homem que morava em uma casa próxima à de Everton. A polícia ainda está investigando o caso, mas o delegado adianta acreditar que o verdadeiro crime tinha como motivação a disputa por pontos de tráfico de drogas.
“Através da análise de centenas de horas de câmeras de segurança, análises de aparelhos celulares e também de denúncias anônimas, foi possível concluir que a morte da vítima se deu por engano e que os criminosos erraram o verdadeiro alvo, que se tratava de outro criminoso que residia próximo a casa da vítima”, reforça Munhoz.
Nesta quinta-feira (20) a Polícia Civil cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e prendeu dois homens, sendo um deles suspeito de envolvimento no crime e outro preso em flagrante.
Segundo o delegado, com as capturas e os interrogatórios “será possível ter avanço significativo nas investigações para que o Inquérito Policial seja concluído e relatado ao Ministério Público”.
“Outros dois mandados de prisão ainda estão em aberto, sendo os suspeitos considerados foragidos: Roberton Lucas Ferreira (conhecido por “Bolinho” ou “Robert”) e Eduardo Patrick Júnior Dias de Oliveira, sendo que quaisquer informações dos paradeiros dos foragidos podem ser encaminhados de forma anônima para os telefones (42) 3219-2757 (WhatsApp) ou (42) 3219-2770 (WhatsApp)”, destaca o delegado.
Os nomes dos detidos não foram revelados. O g1 tenta identificar as defesas dos quatro suspeitos.
Relembre o crime
O caso aconteceu no início da madrugada do domingo do dia 1º de setembro, na Rua José Roberto Schibelski, Bairro Neves.
Na época, o delegado Luiz Gustavo Timossi explicou que testemunhas relataram que dois homens armados chegaram na residência atirando. Um deles iniciou os disparos ainda na parte de fora e outro entrou na casa pelos fundos e matou a vítima.
Na sequência, explica o delegado Gabriel Munhoz, a dupla entrou em um carro onde estavam outro homem e fugiram do local.
Everton foi atingido por seis disparos e morreu no local. As munições foram identificadas como sendo de pistolas de 9 mm e 380 mm.
Ele era conhecido como “Fofo” e trabalhava como motorista de ônibus em uma empresa de transporte metropolitano e fretado.
De acordo com o Serviço Funerário Municipal, a vítima era natural de Wenceslau Braz e foi sepultada em Ponta Grossa.
Fonte: g1
