Correio dos Campos

Namorado que espancou, queimou e matou influenciadora digital no Paraná é condenado a 28 anos de prisão

Em maio de 2023, Pedro Henrique dos Santos Silva agrediu a companheira, Laine Mendonça, com uma panela de pressão e líquido fervente. Ela teve 30% do corpo carbonizado e morreu três dias depois
6 de novembro de 2024 às 09:11
(Foto: Reprodução/Instagram)

O homem que espancou, queimou e matou a namorada e influenciadora digital Laine Mendonça em Japurá, no noroeste do Paraná, foi condenado nesta terça-feira (5) a 28 anos de prisão em regime fechado.

O crime aconteceu em 9 de maio de 2023. Pedro Henrique dos Santos Silva, de 21 anos, agrediu a companheira, de 44 anos, com uma panela de pressão e líquido fervente. Ela teve 30% do corpo carbonizado e morreu três dias depois. Relembre mais detalhes abaixo.

De acordo com a Polícia Civil, Pedro agiu por ciúmes e foi trabalhar após cometer o crime. No dia seguinte ele foi preso, em Umuarama, que fica a duas horas de Japurá.

Laine foi encontrada pelo sogro e levada a um hospital da cidade. Devido à gravidade dos ferimentos, ela foi transferida para a Fundação Hospitalar do Paraná (FUNDHOSPAR), em Cianorte, no noroeste do estado.

A influencer ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu na madrugada de 12 de maio.

O delegado Wagner Quintão, que acompanhou o caso, afirmou no ano passado que Laine e Pedro moravam juntos. Segundo a polícia, não havia boletim de ocorrência registrado contra ele, nem medida protetiva. Entretanto, o homem tinha passagem por violência doméstica contra a própria mãe.

O réu, que já estava preso, foi condenado por homicídio qualificado por feminicídio, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, meio cruel e motivo fútil. A defesa diz que pretende recorrer da decisão.

Irmão de vítima de feminicídio se emociona ao lembrar dela

Antes do julgamento de Pedro Henrique dos Santos Silva, que aconteceu nesta terça-feira (5), o irmão de Laine, Laircio de Mendonça, disse à RPC que a dor da família nunca irá passar, mas que aguardavam por justiça.

“A cidade inteira conhecia ela. Era uma pessoa boa. A gente era uma família e partiu uma pessoa da família. É muito difícil”, disse.

Fonte: g1