Correio dos Campos

Mulher é presa suspeita de queimar o corpo do filho após dar à luz

Mãe alegou à polícia que o filho nasceu morto e, por isso, o colocou em uma caixa no quintal de casa e ateou fogo em volta. Polícia apura se bebê estava vivo e a prendeu por ocultação de cadáver.
11 de março de 2021 às 18:22
Delegacia especializada Aparecida de Goiânia Polícia Civil Goiás. (Foto: Vitor Santana/G1)

Uma mulher de 32 anos foi presa suspeita de queimar o corpo do filho após dar à luz, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. À Polícia Civil, a mãe alegou que o filho nasceu morto e, por isso, o colocou em uma caixa no quintal de casa e ateou fogo em volta. A delegada investiga se o bebê estava vivo quando o crime ocorreu.

O G1 não conseguiu localizar a defesa da mulher, pois o nome dela não foi divulgado pela corporação.

A prisão aconteceu nesta quarta-feira (10), no Setor Vila Oliveira. Apesar disso, a mãe disse à polícia que o bebê nasceu no dia 1º deste mês. Segundo a delegada Bruna Coelho Soares, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida, a família da mulher acionou a polícia após perceber que ela não estava mais grávida e que não havia nenhum bebê.

“Durante toda a gravidez, a família perguntava da barriga para ela [a mãe] e ela negava que estivesse grávida. Quando foi agora, uma parente encontrou ela, sem barriga e sem bebê. A família descobriu e acionou a polícia. Fomos até o local e vimos o local, que estava bem carbonizado”, disse.

Segundo a investigação, como o bebê nasceu há dias, não foi feito flagrante por homicídio ou infanticídio, mas, sim, pelo crime de ocultação de cadáver, com pena de até três anos de detenção. Após ser presa, nesta quarta-feira, a mãe pagou fiança e responde pelo crime em liberdade.

“Ela pagou fiança e foi liberada. Ela vai ser investigada por homicídio ou infanticídio também. Ela não justificou nada por ter feito isso. Ela diz que o bebê nasceu morto, mas isso vai ser investigado por um exame que foi feito”, explicou a delegada.

Sobre o pai, a suspeita disse à delegada que tem dois filhos frutos de um relacionamento com ele, mas que os dois estão brigados há cerca de 7 meses.

Fonte: G1