Padrasto confessa que matou e decapitou enteada de um ano
A Polícia Civil investiga a morte de uma criança de 1 ano e 5 meses que foi encontrada decapitada em uma trilha na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo. Após negar o crime, o padrasto entrou em contradição e confessou aos policiais que tirou a vida da enteada e arrancou a cabeça com uma faca.
Em entrevista a Record TV, Diogo da Silva disse no primeiro momento que deixou a menina com um desconhecido para ir ao banheiro. Porém, após ficar 30 minutos no local, quando voltou não encontrou mais nem o homem nem a enteada. Durante a entrevista o suspeito entrou em contradição. Primeiro dizendo que ficou meia hora no banheiro e depois cinco minutos.
Padrasto arranca cabeça de enteada
O crime abalou a cidade de Pindamonhangaba nesta semana, onde a pequena Maria Clara de Souza Galvão morava com a mãe, padrasto e irmãos. Na última terça-feira (13), Diogo da Silva saiu com a enteada de bicicleta para marcar uma consulta para o irmão da bebê. Entretanto, esta foi a última vez que a criança foi vista com vida.
O padrasto revelou que por volta das 10h30 pediu para um desconhecido ficar com a criança enquanto ele ia banheiro do terminal de Taubaté. Entretanto, quando retornou não viu mais a enteada e contou que Maria Clara havia sido sequestrada. Segundo a investigação, somente por volta das 22h, os pais informaram a polícia sobre o desaparecimento.
Bastante abalados e desesperados, o padrasto e a mãe da criança conversaram com a equipe da Record TV em frente a delegacia e aí começaram as primeiras contradições. Após o padrasto informar que ficou 30 minutos no banheiro, a repórter questionou a demora e ele voltou atrás dizendo que foram apenas cinco minutos.
A delegada Renata Costilhas, que acompanha o caso, informou que após contradições no depoimento, Diogo da Silva confessou o crime e indicou o local onde o corpo havia sido deixado. Os policiais fizeram o trajeto acompanhado do suspeito e localizaram a criança decapitada.
Segundo a delegada, quando o homem confessou o crime a mãe da criança chorou muito e questionou porque ele teria feito aquilo. O padrasto não respondeu outras perguntas e se mostrou muito frio durante a ida até o local.
Fonte: Ricmais