Segundo os pais de Elianai, a mulher insistiu sobre a entrada afirmando que precisava checar os focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti. “Ela entrou até a porta, minha mãe chegou a dizer que não era para deixar, mas meu pai ficou sem saber o que fazer. Essa mulher pediu para sentar, disse assim ‘vocês me emprestam o sofá para eu poder apoiar a prancheta para escrever?’. Meu pai ficou acoado, por ser mulher, já com mais idade, mais ou menos, 45 anos, deixou. Ela sentou, não sei se mandou mensagem para o cara que estava no carro, e ele foi lá também, com jaleco, crachá, se passando por médico. Assim que ele entrou, tirou o jaleco e pediu para ir ao banheiro”, relatou a filha do casal.
A idosa, moradora da casa, chegou a oferecer um café a golpista. “Quando o suposto médico saiu do banheiro, a mulher pediu para ir para a mesa porque não estava conseguindo preencher. Nisso, olha a ingenuidade da minha mãe, ela ofereceu um gole de café. Eles começaram a conversar e esse homem mostrou um líquido azul e disse que precisava colocar em vários pontos do terreno. Eles andaram pela casa toda, em praticamente todos os cômodos, lá fora, chegaram a elogiar a casa deles porque tinha jeito de casa de avó”, disse a filha.
Apenas quando o casal foi embora, é que a idosa percebeu que o celular dela, que estava em cima da mesa, tinha sido levado pelos golpistas. A filha contou ainda que havia uma Kombi em frente a casa dos pais e que, talvez, os golpistas não encontraram nada de valor alto para poder efetivar o roubo.
Prefeitura
A Banda B entrou em contato com a Prefeitura de Curitiba e foi informada que não houve nenhum registro de visitação dos agentes de endemias do Distrito Sanitário da CIC na rua da casa dos idosos. Ainda, afirma que todo agente pode ter sua identificação confirmada por meio do 156.
Segue nota na íntegra, enviada à Banda B:
“A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que os agentes de endemias do Distrito Sanitário da CIC não estiveram na Rua Cidade Gaúcha no dia 29 de julho deste ano. Todas as vistorias são mapeadas e registradas em relatório.
Segundo os pais de Elianai, a mulher insistiu sobre a entrada afirmando que precisava checar os focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti. “Ela entrou até a porta, minha mãe chegou a dizer que não era para deixar, mas meu pai ficou sem saber o que fazer. Essa mulher pediu para sentar, disse assim ‘vocês me emprestam o sofá para eu poder apoiar a prancheta para escrever?’. Meu pai ficou acoado, por ser mulher, já com mais idade, mais ou menos, 45 anos, deixou. Ela sentou, não sei se mandou mensagem para o cara que estava no carro, e ele foi lá também, com jaleco, crachá, se passando por médico. Assim que ele entrou, tirou o jaleco e pediu para ir ao banheiro”, relatou a filha do casal.
A idosa, moradora da casa, chegou a oferecer um café a golpista. “Quando o suposto médico saiu do banheiro, a mulher pediu para ir para a mesa porque não estava conseguindo preencher. Nisso, olha a ingenuidade da minha mãe, ela ofereceu um gole de café. Eles começaram a conversar e esse homem mostrou um líquido azul e disse que precisava colocar em vários pontos do terreno. Eles andaram pela casa toda, em praticamente todos os cômodos, lá fora, chegaram a elogiar a casa deles porque tinha jeito de casa de avó”, disse a filha.
Apenas quando o casal foi embora, é que a idosa percebeu que o celular dela, que estava em cima da mesa, tinha sido levado pelos golpistas. A filha contou ainda que havia uma Kombi em frente a casa dos pais e que, talvez, os golpistas não encontraram nada de valor alto para poder efetivar o roubo.
Banda B