Correio dos Campos

Sistemas de combate a incêndio de presídios são inspecionados

Com objetivo de garantir a segurança de servidores da instituição, dos presos e do próprio patrimônio público, 25 penitenciárias e quatro cadeias públicas já foram vistoriadas. Equipes de brigadistas são preparadas desde o ano passado
16 de março de 2020 às 14:47
(Divulgação/AENPr)

AEN/PR – O Setor de Combate a Incêndio (SCI) do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) está vistoriando os sistemas de prevenção e combate a incêndio fixos (rede de hidrantes) e portáteis (extintores) instalados nas penitenciárias do Estado. Com objetivo de garantir a segurança de servidores da instituição, dos presos e do próprio patrimônio público, 25 penitenciárias e quatro cadeias públicas já foram inspecionadas.

“O SCI foi criado após o término dos cursos de brigadistas, no ano passado, além de buscarmos agilizar reformas e providenciar os materiais necessários, como Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), mangueiras e extintores, tudo isso para garantirmos unidades seguras com relação ao combate e à prevenção de incêndios”, afirmou o diretor do Depen, Francisco Alberto Caricati.

Durante as inspeções foram feitos testes com acionamento das bombas centrífugas e expedição por gravidade em sistemas de cisternas elevadas nos hidrantes. “Esta vistoria tem o objetivo de avaliar, através de testes práticos, a conservação, o dimensionamento de emergência e outros itens normativos neste sentido”, explicou Josielson Fabricio, chefe da Divisão de Operação de Segurança, responsável por coordenar o Setor de Combate a Incêndio.

As equipes que integram o CSI são responsáveis ainda por orientar os gestores dos estabelecimentos prisionais quanto às adequações e reformas necessárias nas unidades. “Nosso objetivo é sempre criar uma doutrina de segurança e comprometimento em todos os sentidos. O Setor de Combate a Incêndio realizará treinamentos periódicos, como os testes dos sistemas, de acordo com agendamento e cronograma”, explicou Fabricio.

Entre as unidades já vistoriadas estão as de Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Cruzeiro do Oeste e Guarapuava. “Iniciamos este projeto ainda em 2019, com o Curso de Formação de Brigadistas Penitenciários, que era a primeira etapa. Agora, para dar sequência, estamos nesta agenda de vistorias, que deve terminar no próximo dia 25 com a inspeção técnica da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão”, explicou o chefe do SCI, Alessandro Cidade.

Até o final de 2020, o objetivo do Departamento Penitenciário é ter cerca de 2 mil brigadistas, distribuídos em todas as unidades prisionais do Estado. No ano passado, 994 servidores foram capacitados para operar equipamentos de combate a incêndios, identificar produtos perigosos e reconhecer seus riscos ou prestar os primeiros socorros.

“Nesta etapa do processo também estamos dividindo as brigadas de cada cidade em sete grupamentos, cada um com um coordenador responsável por fazer e apresentar, mensalmente, os resultados das vistorias nas unidades da região, além de se fazer cumprir as demais incumbências do SCI”, afirmou o Alessandro.

“Desta forma, conseguiremos monitorar a situação das unidades quase em tempo real”, completou o chefe do SCI. Ele garantiu que estas esquipes de combate a incêndios não serão removidas de suas atividades originais, ou seja, essa atuação não vai interferir no efetivo trabalhador nas unidades prisionais.

CADEIAS PÚBLICAS – Uma vez que as penitenciárias já estão com os sistemas de combate a incêndios prontos e vistoriados, o foco de trabalho passa a ser as cadeias públicas. “Elas têm um protocolo de distribuição de kits de equipamentos contra incêndio, o qual deve ser atendido ao longo deste ano. Além disso, todos os servidores que trabalham nestas unidades também passarão pelos treinamentos”, afirmou o chefe do SCI.