Caso Daniel: MP-PR recorre de sentença e pede que Cristiana Brittes vá a júri popular por homicídio qualificado
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) apelou da decisão da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e pediu que Cristiana Brittes, esposa de Edison Brittes, vá a júri popular pelo crime de homicídio qualificado do jogador Daniel Correa Freitas.
Na sentença de pronúncia publicada em 28 de fevereiro, a juíza Luciani Martins de Paula determinou que Cristiana fosse a júri pelos crimes de fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo.
Daniel foi morto em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, em outubro de 2018. O corpo dele foi encontrado com o órgão sexual mutilado, próximo a uma estrada rural. Edison Brittes disse que o matou porque ele tentou estuprar Cristiana.
Dos sete réus do caso, a sentença da juíza determinou que Edison Brittes, David William Silva, Ygor King e Eduardo da Silva fossem a júri pelo homicídio do jogador. O júri ainda não tem data para acontecer.
Saiba os réus e por quais crimes cada um deles foi pronunciado:
Edison Brittes Júnior
- Homicídio triplamente qualificado: (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima)
- Ocultação do cadáver
- Fraude Processual
- Corrupção de menor
- Coação do curso do processo
Cristiana Rodrigues Brittes
- Fraude Processual
- Corrupção de menor
- Coação do curso do processo
Allana Emilly Brittes
- Fraude Processual
- Corrupção de menor
- Coação do curso do processo
David Willian Vollero Silva
- Homicídio triplamente qualificado: (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima)
- Ocultação do cadáver
- Fraude Processual
Eduardo Henrique Ribeiro da Silva
- Homicídio triplamente qualificado: (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima)
- Ocultação do cadáver
- Fraude Processual
- Corrupção de menor
Ygor King
- Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima)
- Ocultação do cadáver
- Fraude Processual
Evellyn Brisola Perusso
- Fraude processual
O que diz a defesa
A defesa de Cristiana Brittes afirmou que “recebe com naturalidade o recurso do MP e está tranquila quanto à robusta produção de prova que levou a justiça a impronunciar Cristiana da injusta acusação de homicídio”.
Fonte: G1